segunda-feira, 29 de novembro de 2010

“Associações voluntárias e desenvolvimento local: Políticas públicas, capital social e cidadania”

No dia 14 de Dezembro serão apresentados os resultados do projecto
“Associações voluntárias e desenvolvimento local: Políticas públicas, capital social e cidadania”

Renato Miguel do Carmo (coord.), Daniel Melo, Manuela Mendes e Sofia Santos

 
14 de Dezembro, 14.00 - 17.00
Edifício II, ISCTE-IUL, Sala-auditório C 103 - Lisboa
Entrada Livre

Comentários de António Firmino da Costa (CIES-IUL) e João Ferrão (ICS-UL)

sábado, 27 de novembro de 2010

1ª Convenção Nacional do Condutor Sénior

A Associação Zona Segura (AZS), é uma associação sem fins lucrativos com sede em Lisboa, tendo na sua génese o desenvolvimento de projectos junto da sociedade civil com vista à alteração de comportamentos e promoção da qualidade na condução e na mobilidade. No âmbito do Projecto Condutor Sénior a AZS vai dinamizar a 1ª Convenção Nacional do Condutor Sénior, no dia 29 de Novembro, na Universidade Lusíada, em Lisboa.

Programa
9h00 – Recepção dos participantes 
9h30 – Abertura da Convenção 
- Senhor Reitor da Universidade Lusíada – Professor Diamantino Freitas Gomes Durão
- Presidente da AZS (Organização da Convenção) – Paulo Caiado 
- Senhor Ministro da Administração Interna - Dr. Rui Pereira
1º Bloco
9h45 – Rumo a um Espaço Europeu de Segurança Rodoviária: Orientaçoes Políticas sobre Segurança Rodoviária 2011-2020 –  Engº Luís Sá Pessoa da Comissão Europeia
10h05 - A Renovação da carta de condução no presente e futuro – Dra. Fátima Abreu do IMTT (Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres)
10h25 -  Apresentação do Portal www.zonasenior.pt  - Dra Sandra Oliveira, AZS (Associação Zona Segura)
11h00 /11h30 - Pausa para café
2º Bloco
11h30 – Avaliação Psicológica de Condutores Idosos - Dra Inês Ferreira (Projecto de Doutoramento na Universidade de Coimbra com participação do IMTT e ACP)
11h45 – As Escolas de Condução e a Formação dos Condutores Seniores – Dra Alice Romano da ANIECA (Associação Nacional dos Industriais das Escolas de Condução)
12h05 – As Novas Tecnologias ao serviço do Condutor Sénior – Dr. António Pereira Joaquim da Nissan 
12h20 - Autoridade a Bordo - Carina Guerreiro, Carlos Domingues, Márcia Jorge, Paula Bravo (Projecto do Curso de Saúde Ambiental do Instituto Politécnico de Beja) 
12h30 / 14h30 – Intervalo para Almoço 
3º Bloco
14h30 – Sinistralidade Rodoviária dos Condutores Seniores – Engº Carlos Lopes da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária) 
14h45 – As Novas Tecnologias ao serviço do Condutor Sénior  - Engº Mário Tavares da Silva da Volvo
15h00 – O Condutor Sénior  - Características de Saúde e Estratégias de Prevenção – Professor Martins Correia (médico cardiologista/ medicina interna (geriatra))
15h30 - Estudo sobre os Indicadores de Risco dos Condutores Seniores –  Professora Teresa Lemos do IST  (Instituto Superior Técnico / AZS) 
16h00 / 16h30 - Pausa para café
4º Bloco
16h30 – Debate (moderado pelo Engº José Trigoso com a participação do Dr. Mário Gonzaga Ribeiro, Dra. Fátima Abreu, Profª. Teresa Lemos, Prof. Martins Correia, Engº Mário Tavares da Silva e Participantes Seniores )
17h30 – Encerramento 
- Senhor Presidente da ANSR – Engº Paulo Marques (em representação do Senhor Secretário de Estado da Protecção Civil – Dr. Vasco Franco)

Fonte: http://www.zonasenior.pt/default.aspx?Page=4672

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Há 200 agressores interessados em novo programa comportamental

O plano nacional para combater a violência doméstica aposta na protecção das vítimas mas também no acompanhamento dos agressores, salientou hoje a secretária de Estado da Igualdade, lembrando que existem já 200 homens interessados em integrar um novo programa comportamental.

Há 200 agressores interessados em novo programa comportamental
 
                                                       foto GI/Bruno Simões Castanheira
 
No Dia Internacional contra a Violência Exercida contra as Mulheres, a secretária de estado Elza Pais viu aprovado em conselho de ministros o IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica. O dia terminou com a apresentação pública do documento no Museu do Fado, em Lisboa.
"Este plano tem uma área estratégica nova que não existia no anterior", disse aos jornalistas a secretária de estado da Igualdade depois da apresentação das 50 medidas do novo plano.
A responsável referia-se ao Programa para Agressores de Violência Doméstica que está a ser testado na região Norte, a título experimental, em 200 arguidos e tem já outros "200 agressores à espera para entrar no programa".
"Proteger as vítimas é um dos lados do programa, o outro é intervir junto dos agressores", resumiu Elza Pais, que acredita que é possível "prevenir a revitimação através de um trabalho estruturado" com os criminosos.
Entre as medidas do novo plano nacional, que se prevê que sejam aplicadas entre 2011 e 2013, a secretária de estado salientou a definição "de uma ficha única para evitar que a vítima esteja sempre a fornecer as mesmas informações durante o percurso muito complexo pelo qual tem de passar".
O rastreio nacional para mulheres grávidas e um sistema georeferenciado de perigo, definindo as zonas onde há maior possibilidade de situações de violência doméstica, são outras das "grandes novidades do IV plano", que vem "consolidar os anteriores planos", explicou.
Elza Pais apelou ainda aos organismos judiciais para que apliquem mais a medida de afastamento do agressor da vítima através da utilização das pulseiras electrónicas.
Neste momento, em Portugal estão a ser utilizadas apenas 20 das 50 pulseiras existentes. Em declarações aos jornalistas, Elza Pais preferiu salientar que Portugal e Espanha são os únicos países da União europeia que têm este sistema.
Na sexta-feira, os meios de comunicação social serão invadidos por uma nova campanha com "imagens fortes" contra a violência doméstica, anunciou por seu turno as presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Sara Falcão. Esta campanha inclui também cartazes de rua.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1720408
25/11/2020

Aumento de número de casos - Violência doméstica dispara no Natal


O número de casos de violência doméstica dispara no Natal, associado ao consumismo da época, e as entidades temem que a crise possa agravar ainda mais o problema, segundo dados revelados hoje em Bragança.
A situação económica do país e a crise em geral vão agravar a situação
(Foto: Paulo Pimenta)
Os dois últimos meses do ano “vão ser complicados”, considerou a responsável pelo núcleo de Bragança de apoio à vítima, Teresa Fernandes, com base na “tendência já de outros anos”.

“Vem aí o Natal, que deveria ser uma época de paz e tranquilidade entre as famílias, mas depois também vem a consciência da falta de recursos económicos, vem o tempo a mais que se passa em família”, disse, explicando que estes factores são “muitas vezes geradores de conflitos”.

A psicóloga não duvida de que a situação económica do país e a crise em geral vão agravar a situação. “Já diz o povo: casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”, acrescenta.

Teresa Fernandes ressalvou que isto não explica a totalidade do fenómeno, mas “são factores externos que vêm contribuir para criar um conflito e depois quando as pessoas já não têm uma capacidade de resolução de problemas apropriada recorrem rapidamente à violência”.

Segundo disse, está comprovado estatisticamente que “o Natal, férias de Verão, noites e fins-de-semana são sempre períodos muito mais complicados”.

O gabinete de apoio à vítima de violência doméstica, a funcionar no Governo Civil de Bragança, atendeu, em 2009, 182 vítimas. Este ano, até Novembro, contabilizou 101, segundo a técnica.

O número de denúncias está aumentar no Distrito de Bragança, sobretudo por parte dos idosos, os maiores de 65 anos, que já representam entre “dez a doze por cento” dos casos, em que “a faixa etária mais representada (ao nível das denúncias) é a dos 25 aos 44 anos e maioritariamente mulheres”.

O núcleo terminou hoje uma semana de acções contra a violência doméstica com uma marcha em que envolveu as três escolas secundárias da cidade e dois agrupamentos e várias entidades locais.

Além da aposta nos jovens para fazer passar a mensagem, esta semana termina com um seminário sobre como denunciar - apresentar queixa - mas também pedir apoio.

“Aquilo que nós pretendemos hoje e ao longo desta semana vir a dizer é que existem outros apoios na sociedade que permitem que a pessoa saia do seu contexto de violência doméstica, tenha independência económica e emocional, seja apoiada no seu projecto de vida e afastada da violência”, afirmou.

A técnica rejeitou a ideia de que no interior rural exista mais violência doméstica do que nas grandes cidades, garantindo que esta região “proporcionalmente com o resto do país está com as mesmas características ao nível das denúncias”.

“O que acontece nos meios rurais é que, de facto, existe um baixo nível cultural, económico, um consumo exagerado de álcool e drogas e tudo isto serve para aumentar os casos de violência doméstica, mas não estamos afastados da realidade e da média nacional”, assegurou.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/violencia-domestica-dispara-no-natal_1468045
25.11.2010 - 12:08 Por Lusa

Violência doméstica exige "combate sem tréguas nem limites"

O ministro da Justiça, Alberto Martins, considerou hoje que o crime da violência doméstica exige um combate "sem tréguas nem limites" e de "todos os cidadãos".

"É um combate que tem de ser travado sem tréguas e sem limites, pelas medidas legislativas, criminais, repressivas e preventivas", afirmou o ministro à margem da inauguração do Julgado de Paz de Cascais.

Alberto Martins comentava assim o estudo da Universidade do Minho revelado na quarta-feira que indica que quatro em cada dez mulheres portuguesas com mais de 60 anos dizem ter sido vítimas de algum tipo de abuso nos últimos 12 meses por alguém que lhes é próximo.

Para o ministro, o combate ao crime da violência doméstica não é apenas da responsabilidade da justiça, mas "de todos os cidadãos", dado que é uma "questão cultural".

"É um caminho árduo a percorrer e é uma responsabilidade de todos os cidadãos, porque é uma forte questão cultural, de igualdade das pessoas", sublinhou.

Assinala-se hoje o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, instituído desde 1999. Aproveitando a data, a Escola de Psicologia da Universidade do Minho (UM) divulgou um estudo sobre os abusos a mulheres idosas que se insere no projeto europeu AVOW - Violence and Abuse Against Older Women.

Em Portugal, o estudo envolveu uma amostra de 649 mulheres com 60 anos ou mais a viver em domicílios particulares e concluiu que quatro em cada dez dizem ter sido vítima de algum tipo de abuso nos últimos 12 meses.

Mais de metade das situações relatadas correspondem à incidência de um único tipo de abuso. O mais prevalente foi o emocional ou psicológico (32,9 por cento), seguido do abuso financeiro (16,5 por cento), da violação de direitos pessoais (12,8 por cento), da negligência (9,9 por cento), do abuso sexual (3,6 por cento) e do abuso físico (2,8 por cento).

Segundo os investigadores, o parceiro ou marido foi o perpetrador mais referido nos abusos emocional, financeiro, sexual e de violação de direitos pessoais. Já nos casos de negligência e abuso físico, "a filha" é a autora mais referida.

Do total de mulheres abusadas, só um terço reportou ou contou o incidente mais sério que viveu e fê-lo sobretudo na sua rede social informal, ou seja, a um familiar ou amigo.

Das que contactaram serviços, instituições ou organizações, a maioria reportou o caso a um profissional de saúde, seguido de um padre e de um assistente social ou profissional do apoio domiciliário. Só 1,4 por cento das vítimas recorreram à PSP ou à GNR.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/violencia-domestica-exige-combate-sem-treguas-nem-limites_1468072
25.11.2010 - 15:28 Por Lusa

Pulseira electrónica alargada a todo o país nos casos de violência doméstica

O Governo aprovou hoje o Quarto Plano Nacional Contra Violência Doméstica, tendo o ministro da Presidência e a Secretária de Estado para a Igualdade apresentado as novas linhas de acção contra o fenómeno.

Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência do Conselho de Ministros, anunciou após a reunião semanal do Governo que “até 2013 se irá alargar a vigilância electrónica a todo o território nacional”. A aposta nesta forma de coação sobre os agressores resultará no lançamento de uma campanha, a partir de hoje, por forma a, segundo a secretária de Estado Elza Pais “sensibilizar a opinião pública” mas não só. O objectivo é também “apelar aos magistrados” para que passem a recorrer mais vezes a esta condenação.

Os magistrados e as forças de segurança são ainda outros dos visados no novo plano. O Governo vai investir na formação de magistrados e polícias. Elza Pais acrescentou ainda terjá arrancado com a formação a 390 agentes da PSP e GNR, nomeadamente, sobre “atendimento especializado e avaliação de risco”.

O Executivo quer também aumentar o envolvimento das autarquias no combate ao fenómeno, por forma a aplicar a nova “estratégia de proximidade”. Segundo Elza Pais, existem actualmente 76 municípios com protocolos firmados relacionados com o combate à violência doméstica.

O anúncio do “reforço das acções junto de grupos específicos mais vulneráveis” implica maior atenção aos imigrantes. Os centros locais de apoio aos imigrantes passarão a dedicar-se também à vigilância deste tipo de situações.

A secretária de Estado para a Igualdade, Elza Pais, adiantou um conjunto de números em relação ao fenómeno. “A violência diminuiu 10 por cento nos últimos dez anos.” Pedro Silva Pereira precisou depois esta redução nos números apesar do aumento de casos participados: “Era uma realidade que era predominantemente escondida que se tornou mais visível.” O ministro apresentou ainda outro número positivo, relacionado com a taxa de execução do plano anterior, anunciando uma avaliação externa que apontava para uma execução na ordem dos 89 por cento.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/pulseira-electronica-alargada-a-todo-o-pais-nos-casos-de-violencia-domestica_1468092

Violência doméstica "matou" este ano 39 mulheres

O Observatório das Mulheres Assassinadas da UMAR anunciou hoje, segunda-feira, que este ano foram já assassinadas por violência doméstica e de género 39 mulheres, mais dez do quem em 2009.
Também as tentativas de homicídio subiram para 37, tendo sido 28 no ano anterior, afirmou Maria José Magalhães, que salientou o facto destes dados serem provisórios.
Face a estes números, a dirigente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) reiterou a necessidade de reforçar as medidas de polícia, avaliação de risco e aplicação de medidas de coação, no sentido de melhor preservar a segurança e protecção das vítimas.
Defendeu ainda "a tipificação autónoma do crime de homicídio por violência de género".
Da análise efectuada pelo Observatório de Mulheres Assassinadas verifica-se que, na maioria das situações, existiam antecedentes relativamente ao crime de violência doméstica, registando-se mesmo processos-crime em curso.
Contudo, sustentou, "o sistema não se mostrou eficaz" para evitar que estes casos se tornassem "fatais ou quase fatais".
O relatório do Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA) revela que 64 por cento do total de vítimas foram assassinadas às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação, seguindo-se o grupo daqueles de quem elas já se tinham separado, ou mesmo obtido o divórcio (20 por cento).
Além das 39 mulheres vítimas mortais até agora registadas, foram também assassinadas mais onze pessoas (descendentes e outros familiares), perfazendo um total de 50, refere o mesmo documento.
Em relação às tentativas de homicídio até agora identificadas, a relação é semelhante, correspondendo 62 por cento a maridos, companheiros, namorados e outras relações de intimidade, 24 por cento a relações que tinham terminado (incluindo divórcios) e os restantes 14 por cento a descendentes directos e outros familiares.
A faixa etária onde este ano se registou maior número de homicídios foi no intervalo entre os 36 e 50 anos, correspondendo a 36 por cento das vítimas. Seguem-se o grupos etários das vítimas com idade entre os 24 e os 35 anos (31 por cento) e entre 18 e os 23 anos (25 por cento).
À semelhança dos anos anteriores são os meses de maio a Outubro que registam o maior número de homicídios, registando Julho o maior número, com oito mortes.
Por distritos, destacam-se negativamente Lisboa e Setúbal, com oito homicídios, seguindo-se Faro, Madeira e Porto, com quatro.
Para alertar a população para a necessidade de mover esforços no sentido da diminuição da violência doméstica e do homicídio conjugal, a UMAR promove sábado na Rua de Santa Catarina, no Porto, a iniciativa "Grito por Justiça".
Esta acção está integrada na Campanha Internacional "16 dias de Activismo contra a Violência de Género" que decorrerá entre 25 de Novembro a 10 de Dezembro, em mais de 140 países, com o apoio da ONU.

2010-11-22

A Usina apresentou dia 23 no cinema de Miranda do Corvo - “In (Dependências)” espectáculo de teatro-debate

O espectáculo de teatro-debate “In (Dependências)” que a Usina apresentou no cinema de Miranda do Corvo, teve forte adesão do seu público alvo, várias valências da Fundação ADFP, com quem os actores interagiram constantemente durante mais de hora e meia.
O espectáculo, promovido pela AJA (Associação dos Jovens Amigos da Fundação ADFP) e pelo IPJ (Instituto Português da Juventude), foi a dos consumos nocivos, dos computadores aos telemóveis, dos jogos de consolas ao álcool e tabaco, do café às drogas.
Os três actores profissionais, Ricardo, Manú e Ana, interpretaram quatro histórias-tipo, abordando os temas dos jogos de computador e da comunicação com desconhecidos no Messenger, a casa e a família, a escola, as festas. Uma vez representadas, as histórias eram repetidas em síntese, cabendo aos espectadores pará-las sempre que identificavam problemas, debatê-los e até representá-los subindo ao palco. Todas as histórias tiveram como moderador Nuno Correia Alves, que falou do método utilizado: “a base vem do Teatro do Oprimido, elaborado pelo brasileiro Augusto Boal nos anos 60 e 70, com a ideia do espectador virar actor depois de identificar os problemas”.
No “In (Dependências)”, a temática dos consumos nocivos é abordada a partir do conceito “do que é uma necessidade ao princípio, virar uma dependência”. Assim, os casos de bebidas em festas e a condução sob efeito do álcool, o “charro” de haxixe que se fuma para experimentar, depois para ajudar a dormir e até para se “evadir” dentro da escola, a falta de respeito pelos horários das refeições em casa, devido a se estar “agarrado” num jogo de computador ou a falar num chat da internet com alguém que se imagina da nossa idade mas se desconhece.
O Teatro do Oprimido (TO) é um método estético que sistematiza Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, tendo como objectivos a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do actor que tem grande repercussão mundial. O TO parte do princípio de que a linguagem teatral é a linguagem humana que é usada por todas as pessoas no quotidiano. Sendo assim, todos podem desenvolvê-la e fazer teatro. Desta forma, o TO cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação directa, activa e propositiva entre espectadores e actores.
O público que encheu o cinema foi constituído por utentes de valências da Fundação ADFP, como o CAO (Centro de Actividades Ocupacionais), a Formação Profissional, o Lar de Apoio, a UVA (Unidade de Vida Autónoma) e o CAMV (Centro de Apoio à Mulher e à Vida).
A AJA foi fundada em 1996, para a promoção da qualidade de vida dos jovens, a dinamização de actividades culturais, lúdicas e desportivas, e o favorecimento de uma política integradora dos diversos grupos de risco, e do convívio entre gerações na Fundação ADFP. Já a associação USINA, que produziu o espectáculo, tem como principal objectivo a promoção de Projectos de Intervenção Social que contribuam para o desenvolvimento sustentado da população do nosso país, tanto a nível cultural como social.


Fonte: ADFP
 
Instituição de Utilidade Pública
Instituição Privada de Solidariedade Social
Para outras informações consultar os sites:
http://www.adfp.pt/  e http://www.parquebiologicodalousa.net/
Visite o PARQUE BIOLÓGICO DA SERRA DA LOUSÃ em Miranda do Corvo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Detido suspeito de tráfico de seres humanos

A Polícia Judiciária, através da Unidade de Informação de Investigação Criminal (UIIC), deteve, na cidade de Braga, um cidadão romeno sobre quem pendia um mandado de detenção internacional.

O homem, de 42 anos de idade, está acusado, no seu país de origem - a Roménia - de pertencer a uma organização que se dedicava à prática do crime de tráfico de seres humanos.

A Unidade de Informação de Investigação Criminal da PJ cumpriu o mandado, após solicitação formulada pelas autoridades judiciárias romenas visando a sua extradição.
O indivíduo foi localizado e detido, anteontem, na cidade Braga.
De acordo com fonte policial, o suspeito estava em Portugal há cerca de três anos, não exercendo qualquer actividade profissional.

Presente ao Tribunal da Relação de Guimarães, foi determinado que aguarde em prisão preventiva, a conclusão do processo tendente à materialização da extradição.

Fonte: Correio do Minho 18-11-2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Universidade Sénior Conferência sobre mobilidade eléctrica

Dia 26 de Novembro na Fundação ADFP
Universidade Sénior Conferência sobre mobilidade eléctrica

No âmbito de um ciclo de palestras e debates destinado à Universidade Sénior e aberto á população em geral, a Fundação ADFP de Miranda do Corvo promove no dia 26 de Novembro, pelas 15h00, no seu salão de festas, uma conferência sobre mobilidade eléctrica.
A conferência terá como oradores o Professor Vítor Lobo, da FCTUC (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra), que falará do passado, presente e futuro da mobilidade eléctrica e o Eng. Miguel Finisterra, director da Caetano Auto Centro, que abordará o tema da tecnologia híbrida, complementada com uma exposição e demonstração estática. Esta será feita com as viaturas Prius e Auris da marca TOYOTA, veículos híbridos movidos por um motor convencional (gasolina) associado a um motor eléctrico.
O GRUPO ALVES BANDEIRA estará também representado através da CARBAND, Empresa do Grupo, com a sua viatura TAZZARI com propulsão apenas eléctrica. O Eng.º Francisco Horta fará uma intervenção sobre a tecnologia que envolve o veículo.
A mobilidade está na ordem do dia, sendo que a eléctrica é um imperativo face à possível escassez de combustíveis fósseis num futuro próximo, e à necessidade de redução de emissões de CO2 (dióxido de carbono), encontrando-se na Agenda Política de todos os Governos de Países considerados Desenvolvidos ou em vias de Desenvolvimento. Estima-se que em 2020 10% das viaturas que circulam no nosso Planeta serão eléctricas.
Trata-se de uma iniciativa da Universidade Sénior da Fundação ADFP, que ao longo da sua actividade tem promovido conferências sobre diferentes temas com personalidades de diversos quadrantes, com o objectivo de promover o enriquecimento curricular e também a ligação com temas da actualidade.
Por sua vez, a Fundação ADFP tem tido sempre preocupações ambientalistas e de eficiência energética nas suas áreas de acção. Exemplo disso é o da transformação de óleos alimentares usados em biodiesel sendo a recolha feita por associações de bombeiros, autarquias, restauração e particulares, sendo a produção diária de 100 litros de biodiesel efectuada num pavilhão integrado nas instalações da Fundação na zona industrial de Miranda do Corvo, participando no processo produtivo Pessoas com desvantagens de vária ordem.
Também no Parque Biológico da Serra da Lousã, na Quinta da Paiva, dá-se primazia às questões ambientais com o objectivo de preservação das espécies da flora local e da fauna nacional: um projecto em parceria com o município local, que dá ocupação a desempregados de longa duração, deficientes e doentes mentais. Através da terapia ocupacional em ambiente natural, facilita-se a sua reabilitação e inserção social e fomenta-se o amor pela natureza (biofilia).

Fonte: Conselho de Administração

Instituição de Utilidade Pública
Instituição Privada de Solidariedade Social
Para outras informações consultar os sites:
http://www.adfp.pt/  e http://www.parquebiologicodalousa.net/
Visite o PARQUE BIOLÓGICO DA SERRA DA LOUSÃ em Miranda do Corvo

domingo, 21 de novembro de 2010

Histórias para reflectir...

LENDA DOS CEGOS E O ELEFANTE
(História do Folclore Hindu)

Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos. Como os seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinham problemas recorriam à sua ajuda.
Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles que, de vez em quando, discutiam sobre qual seria o mais sábio.
Certa noite, depois de muito conversarem acerca da verdade da vida e não chegarem a um acordo, o sétimo sábio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna da montanha. Disse aos companheiros:
- Somos cegos para que possamos ouvir e entender melhor que as outras pessoas a verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam aí discutindo como se quisessem ganhar uma competição. Não aguento mais! Vou-me embora.
No dia seguinte, chegou à cidade um comerciante montado num enorme elefante. Os cegos nunca tinham tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.
O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou:
- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar nos seus músculos e eles não se movem; parecem paredes...
- Que palermice! - disse o segundo sábio, tocando nas presas do elefante. - Este animal é pontiagudo como uma lança, uma arma de guerra...
- Ambos se enganam - retorquiu o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante. - Este animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. É uma cobra mansa e macia...
- Vocês estão totalmente alucinados! - gritou o quinto sábio, que mexia nas orelhas do elefante. - Este animal não se parece com nenhum outro. Os seus movimentos são bamboleantes, como se o seu corpo fosse uma enorme cortina ambulante...
- Vejam só! - Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! - irritou-se o sexto sábio, tocando a pequena cauda do elefante. - Este animal é como uma rocha com uma corda presa no corpo. Posso até pendurar-me nele.
E assim ficaram horas debatendo, aos gritos, os seis sábios. Até que o sétimo sábio cego, o que agora habitava a montanha, apareceu conduzido por uma criança.
Ouvindo a discussão, pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tacteou os contornos do desenho, percebeu que todos os sábios estavam certos e enganados ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:
- É assim que os homens se comportam perante a verdade. Pegam apenas numa parte, pensam que é o todo, e continuam tolos!

Fonte: http://www.iacrianca.pt/pt/espaco-crianca/historias-para-reflectir

«Educar para não discriminar»


“A delegação do Centro da Associação para o Planeamento da Família (APF) vai organizar o Seminário «Educar para não discriminar» no dia 22 de Novembro de 2010, nas instalações do Instituto Português da Juventude, em Coimbra.”

Programa:
14h00 Sessão de Abertura
- Joana Bettencourt, Comissão Nacional para a Infecção VIH/SIDA*
- Manuela Lopes, Caritas Diocesana de Coimbra
- Miguel Nascimento, IPJ Coimbra
- Elsa Vasco, APF Centro
14h30 Conferência Uma infecção – várias perspectivas
- Ana Duarte, Associação SER+
VIH na 3ª Idade
- Justina Dias, Caritas Diocesana de Coimbra – CAT Farol
VIH e Toxicodependência
- Mónica Subtil, Equipa Ergue-te
VIH e Prostituição
- Ângela Rodrigues, Caritas Diocesana de Coimbra – UDLD O Farol
O Contexto do VIH nos Cuidados Continuados
MODERADORA: Marta Correia, APF Centro
16h15 Pausa para café
16h30 Apresentação de Projectos no Âmbito da Prevenção
- Sónia Araújo: Prevenção com Jovens – A Experiência do Projecto A(Risco)
- Tânia Mendes: Apresentação dos Resultados do Projecto Oficinas Prevenir+

Inscrição:
A inscrição é gratuita. embora sujeita a inscrição prévia. Para formalizar a inscrição deverá enviar os seus dados (nome, telefone, profissão, email, entidade empregadora) para a APF Centro:
- apfcentro@sapo.pt
- oficinas.prevenir@gmail.com

Contacto
Associação para o Planeamento da Família - Centro
Avenida Fernão de Magalhães, nr. 151, 2A
3000-176 Coimbra
Telefone: 239 825 850
Fax: 239 825 850
 

sábado, 20 de novembro de 2010

“In (Dependências)” teatro-debate na Fundação ADFP

Dia 23 de Novembro no Cinema de Miranda do Corvo

“In (Dependências)” teatro-debate na Fundação ADFP

O espectáculo de Teatro-Debate: In(Dependências), a cargo do grupo USINA, terá lugar pelas 15h30 do próximo dia 23, no Cinema de Miranda do Corvo, destinado a utentes de várias valências da instituição mirandense, promovido pela AJA (Associação de Jovens Amigos da Fundação ADFP) e com o apoio do IPJ (Instituto Português da Juventude), ao abrigo do Programa “Cuida-te”.
A temática do espectáculo, que terá uma duração de 90 minutos, será a dos consumos nocivos e destina-se aos utentes de algumas valências da Fundação ADFP, como o CAO (Centro de Actividades Ocupacionais), a Formação Profissional, o Lar de Apoio, a UVA (Unidade de Vida Autónoma) e o CAMV (Centro de Apoio à Mulher e à Vida).
A AJA é uma associação fundada em 1996 e corporiza uma pessoa colectiva de direito privado, sem fins lucrativos, tendo por objectivos a promoção da qualidade de vida dos jovens, a dinamização de actividades culturais, lúdicas e desportivas, para além do apoio às actividades sociais e económicas da Fundação ADFP e o favorecimento de uma política integradora dos diversos grupos de risco, e do convívio entre gerações.
Tal como o seu nome indica, a AJA é maioritariamente constituída por jovens, que organizam e dinamizam diversas actividades que perseguem os objectivos acima referidos e está inscrita no RNAJ (Registo Nacional de Associações Juvenis).
O “Cuida-te” é um programa do Instituto Português da Juventude, com diversas entidades parceiras, do sector público e privado, que tem como principal objectivo trabalhar na área da saúde juvenil e na promoção de estilos de vida saudáveis.
A USINA, que protagoniza o espectáculo, é uma associação de intervenção social, que tem como principal objectivo a promoção de Projectos de Intervenção Social que contribuam para o desenvolvimento sustentado da população do nosso país, tanto a nível cultural como social. Outra das preocupações deste organismo, que tem em conta a experiência pessoal de um conjunto de técnicos da área da saúde, educação e comunicação cultural, é a luta por uma melhor saúde física e psíquica dos cidadãos.
O Teatro-Debate é uma forma de teatro comunitário que tem por objectivo levar as pessoas a reflectirem sobre os problemas que enfrentam no seu dia-a-dia e sobre as possíveis formas de os resolver. Nele, é feita a representação de uma peça que aborda problemas específicos e a uma primeira representação segue-se de imediato, uma segunda, durante a qual é permitido ao público intervir e ensaiar, em palco, as suas propostas de alteração ao decorrer das cenas.

Gratos pelo tratamento noticioso, apresentamos os melhores cumprimentos
Jaime Ramos
Médico
--
Instituição de Utilidade Pública
Instituição Privada de Solidariedade Social
Para outras informações consultar os sites:
http://www.adfp.pt/  e http://www.parquebiologicodalousa.net/

Visite o PARQUE BIOLÓGICO DA SERRA DA LOUSÃ em Miranda do Corvo

Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres com a iniciativa “Violência Zero”.

A CooLabora – Consultoria e Intervenção Social e o Governo Civil de Castelo Branco vão assinalar o dia 25 de Novembro, Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres com a iniciativa
“Violência Zero”. Do programa destaca-se:

25 de Novembro
Salão Nobre do Governo Civil de Castelo Branco
17h00 Sessão de Abertura
Com a participação de Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação e de António Antunes, cartoonista do Expresso
17h30 Inauguração da exposição de cartoons “Violência Não Faz o Meu Género”, da World Press Cartoon/Universidad de Alcalá, patente até 10 de Dezembro.

29 de Novembro
Anfiteatro 7.21 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI
16h00 Exibição e debate da curta-metragem “As Maltratadas”, de Ana Campina, com a participação da realizadora.

10 de Dezembro
Salão Nobre do Governo Civil de Castelo Branco
14h30 Encerramento do concurso “Sons e Imagens Sem Preconceitos”
15h30 Sessão de encerramento com a presença de Sara Falcão Casaca, Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

Esta iniciativa  é financiada pela CIG, entidade gestora do eixo 7 do Programa Operacional do Potencial Humano, no âmbito do Quadro Estratégico de Referência Nacional, do Fundo Social Europeu. Conta ainda com o apoio da World Press Cartoon, da Universidad de Alcalá (Espanha) e da Universidade da Beira Interior.

Mais informações:
http://files.coolabora.webnode.com/200000175-8dfe58ef87/coolabora_SV_programa_WEB.png

IGUALDADE DE GÉNERO COMO EXERCÍCIO DE CIDADANIA | SEMINÁRIO FINAL

LOCAL: AUDITÓRIO DO IPJ - SANTARÉM
AV. GRUPO DE FORCADOS AMADORES DE SANTARÉM, 1 (FRENTE À PRAÇA DE TOUROS
DATA: 26 NOVEMBRO
HORA: 10,00 H. - 17,00 H.
Programa
26 Novembro (Santarém – Auditório do Instituto Português da Juventude, IP )
10,00H-
Mesa de abertura
10,30H-
CES - Conclusões do Estudo da Rede Animar no âmbito do projecto
11,30H-
Coffee-break
11,45H-
Resultados globais alcançados no quadro do projecto
12,00H-
Debate
12,30H-
Almoço / Mostra de resultados do projecto
14,00-
Testemunhos de organizações da rede sobre o impacte do projecto
16,30-
Debate e Mesa de Encerramento

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cantanhede recebe 4.ª edição da "Conversas com Barriguinhas"

A Crioestaminal vai promover mais uma edição de "Conversas com Barriguinhas". A sessão de esclarecimentos à grávida, à maternidade e ao bebé decorre no próximo dia 20 de Novembro no Biocant Park, em Cantanhede.
A quarta edição de "Conversas com Barriguinhas" vai decorrer no próximo dia 20 de Novembro, pelas 14h30, em Cantanhede, e seguirá o modelo habitual, ou seja, cinco workshops.

Em cima da mesa vão estar temas como "Criopreservação de Células Estaminais do Sangue do Cordão Umbilical", pela Crioestaminal, a "Comunicação Intra-uterina", da autoria do enfermeiro Nuno Lopes e da enfermeira Maria João Silva, docentes da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa.

"Como Cuidar da Pele do Bebé desde o Nascimento", apresentado pela Mustela, a "Alimentação e Nutrição do Bebé", pela Nestlé Nutrition e a "Segurança Infantil: perceber como evitar os acidentes no primeiro ano de vida", da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, também são temas a discutir.

Fonte: http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20101118/cantanhede-recebe-4-edicao-da-conversas-com-barriguinhas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ANIVERSÁRIO DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA

Em 20 de Novembro de 1989, a Assembleia das Nações Unidas aprovou o texto da Convenção sobre os Direitos da Criança que entraria em vigor na Ordem Jurídica Internacional, no ano seguinte, mercê da rapidez com Estados membros procederam à sua ratificação.

A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens ira comemorar os 21 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança terá lugar no Auditório Novo da Assembleia da República pelas 14.00 horas do dia 22 de Novembro de 2010. Estará patente no hall de entrada a exposição “Crianças no Mundo – Com Direitos” promovida pelo Instituto de Apoio à Criança.

 
Fonte: http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/tag/convencao-dos-direitos-da-crianca/  

Casa de Apoio a famílias em 2012

 


A casa Ronald McDonald, a erguer nos terrenos do Hospital de S. João, no Porto, deverá acolher os primeiros hóspedes em 2012. A residência, cuja primeira pedra foi lançada ontem, vai receber famílias de crianças gravemente doentes em tratamento hospitalar.

"É uma casa longe de casa" que "não resolve a doença nem faz desaparecer a tristeza de um pai ou de uma mãe com um filho doente", mas que faz toda a diferença" ao reduzir distâncias, proporcionar conforto e dignidade, resumiu Mário Barbosa, presidente do Conselho de Administração da Fundação Infantil Ronald McDonald (FIRM), uma Instituição Particular de Solidariedade Social sustentada pela marca McDonald"s.

A casa Ronald McDonald do Porto, cuja construção está orçada em 800 mil euros, é a segunda a nascer em todo país, mas o responsável da FIRM deixou a garantia de que "no futuro serão projectadas mais".

O edifício vai ser construído num terreno rodeado de árvores, no Hospital de S. João, mas servirá também famílias cujas crianças estejam internadas ou em tratamento ambulatório no Instituto Português de Oncologia e no Centro Hospitalar do Porto.

A residência terá 12 quartos, mais dois do que a de Lisboa (inaugurada em 2008), por onde já passaram 180 famílias, oriundas de todos o país, incluindo ilhas. "Acreditamos que vai ser uma grande valência para o hospital de S. João, a casa de Lisboa tem estado sempre cheia", afirmou, no final da cerimónia, Mário Barbosa.

O JN ouviu três testemunhos de pessoas do Norte que tiveram a "sorte" de encontrar um "refúgio" na casa de Lisboa, junto ao Hospital D. Estefânia. Todos acreditam na importância do projecto da FIRM e quiseram estar presentes no lançamento da primeira pedra da casa do Porto, abençoada pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente.

Na cerimónia esteve presente a mulher do Presidente da República, Maria Cavaco Silva, que elogiou o projecto e prometeu continuar a dar o seu apoio "enquanto houver crianças longe de casa que precisam das famílias por perto".

"Uma casa destas faz toda a diferença. Quando temos uma criança num hospital, com um problema grave, toda a gente sabe como é fundamental estar junto dela, mas se se mora longe o que é que se faz?", questionou, lamentando que muitas vezes os familiares destas crianças "parem num sítio sem conforto".

Maria Cavaco Silva lamentou ainda que muitas vezes as famílias estejam numa "situação de grande desconforto" quando mais precisam de apoio, de ajuda e de aconchego."É isso que estas casas ultrapassam muitíssimo bem", frisou, concluindo com um "Quanto mais depressa, melhor", em alusão a um dos lemas da FIRM "Quanto mais perto, melhor".

A vereadora da Câmara do Porto, Guilhermina Rego, salientou a importância do envolvimento da sociedade civil nas causas humanitárias e António Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, realçou a oportunidade de ter um espaço físico que respeite a essência e os valores do ser humano.

Fonte: Jornal de Notícias
Data: 2010-11-17

Prepare-se para envelhecer com qualidade. Proteja a sua saúde, seguindo algumas recomendações simples, mas eficazes

Promover e manter a Saúde



 
 
 
 

1)       Faça exercício diariamente

  • Andar todos os dias é uma das melhores formas de praticar exercício. Ande ao  seu ritmo e mantenha o corpo e a cabeça direitos. Ande entre 30 a 45 minutos por dia, se for possível, e use calçado adequado.
  • Fazer exercícios diários de pé ou deitado também é útil e, se orientados por um especialista, tornam-se até mais eficazes.
  • Nadar também é recomendado, assim como andar de bicicleta e até mesmo dançar.
  • Escolha a actividade da sua preferência e, se possível, pratique-a todos os dias.

2)       Adopte uma alimentação saudável

A alimentação correcta é um dos factores que maior influência tem na sua saúde e no seu bem-estar. Deve ingerir por dia, no mínimo, um alimento de cada um dos seguintes grupos:
  • Pão, batatas, arroz, massas, farinha, cereais;
  • Carne, peixe, ovos, leite e produtos lácteos, feijão, lentilhas, ervilhas;
  • Margarina, óleo, gorduras;
  • Vegetais (cenouras, couves, tomates, pepinos, alface);
  • Frutos (maçãs, peras, melão, laranjas, pêssegos).
Não se preocupe se os alimentos são frescos, congelados, pré-cozinhados ou de conserva. O importante é que coma todos os dias fruta e vegetais frescos.
Deve comer, pelo menos, uma refeição quente por dia. Pode cozinhar uma quantidade maior e depois dividi-la em doses diárias e guardá-las no frigorifico ou no congelador.
Coma entre três a cinco refeições por dia a horas certas. Não coma demasiado.
Se tiver dificuldade em mastigar, coma produtos mais macios, como ovos, lacticínios ou papas, ou coza o peixe, os vegetais e a carne até ficarem bem tenros. Se achar necessário, esmague ou pique os alimentos. Beba sumos de fruta e de vegetais.
Beba muitos líquidos (dois litros por dia), em especial quando o tempo está quente. Beba, sobretudo, água e bebidas não açucaradas. Se tiver que usar açúcar, ponha pouca quantidade.
Se sofrer de obstipação (prisão de ventre), beba mais líquidos.
Não utilize muito sal. Para melhorar o sabor dos alimentos nos cozinhados use cebola, alho, funcho, pimenta e outras especiarias.

3)       Má nutrição

A má nutrição pode resultar da deficiente absorção dos alimentos, de uma alimentação carenciada ou do excesso alimentar. A obesidade, por exemplo, resulta da ingestão excessiva de calorias e de se comer mais do que o necessário.
  • Evite as gorduras em excesso.
  • Evite, em especial, carne gorda, salsichas, queijo gordo e leite gordo.
  • Utilize margarina ou óleos vegetais, em vez de manteiga e banha.
  • Inclua na sua dieta leite magro, queijo magro e iogurte. Estes alimentos fornecem cálcio, muito necessário ao fortalecimento de ossos e dentes.

Fonte: http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/idosos/PromoverManterSaude.htm

Livro “QUEM? EU?! EXERCÍCIO?”

Deixo o link para acederem ao livro “QUEM? EU?! EXERCÍCIO?” que se destina a mulheres e homens que julgam já não possuírem o vigor, a energia ou a aparência física que tinham outrora e que querem alterar tal situação.

Boas leituras e bons exercícios.

Próximas actividades no Centro InterculturaCidade

20  DE NOVEMBRO (Sábado) – Guiné-Bissau
18h 30m:
Tertúlia “A Diversidade Cultural na Guiné-Bissau”
20h: Jantar Temático:  Chabéu de Carne, Pudim de Pão com Amendoim, vinho, água e café.
22h: Animação Musical com Maio Coopé




26 DE NOVEMBRO (Sexta-Feira) – Cabo Verde
18h 30m: Apresentação do Livro “SODADE de Cabo Verde”, de Gabriel Raimundo, com a presença do autor. A obra será apresentada pela Drª Lígia Évora
20h: Jantar Temático: Cachupa, Pudim de Côco, vinho, água e café.
22h: Animação Musical
SODADE DE CABO VERDE

Radiografia da comunidade caboverdiana em Portugal. Cerca 100 entrevistas, incluindo alguns autarcas solidários com Cabo Verde…

“Eles e elas cantam as vitórias, recordam sem rancores os tempos difíceis, revivem o encanto de estarem na terra quando a visitam, elegiam, criticam e amam. Como disse um dos entrevistados, em resumo, devíamos trabalhar para sermos felizes nas nossas ilhas”.
In Prefácio de Corsino Tolentino

Marcações para os Jantares Temáticos:
centro.interculturacidade@gmail.com21 397 45 24
Lotação limitada. É necessário efectuar marcação com antecedência, estando a sua aceitação condicionada ao número de lugares ainda disponíveis no momento da marcação.
Preço do jantar temático: 12 € por pessoa (incluí couvert, prato, sobremesa, bebida e café)

Fonte: http://interculturacidade.wordpress.com/

*Centro InterculturaCidade*
Rua dos Poiais de S. Bento, 73, 1200-346 Lisboa
centro.interculturacidade@gmail.com
http://interculturacidade.wordpress.com/
Tel.: 21 397 45 24
Horário: 2ª a 6ª feira das 14h às 20h

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Austeridade tirou apoios sociais a 42 mil beneficiários

Os efeitos das primeiras medidas de austeridade já estão a sentir-se no dia-a-dia de milhares de portugueses. Com a entrada em vigor das medidas de contenção orçamental anunciadas em Março, 42 mil pessoas já perderam o direito a prestações sociais, como o RSI - Rendimento Social de Inserção e subsídio de desemprego.
E, com as novas regras do abono de família, em vigor desde o início deste mês, a tendência vai intensificar-se.
As primeiras medidas de austeridade para combater o défice foram conhecidas no que ficou conhecido como PEC I. Além do fim antecipado das ajudas ao emprego do plano anti-crise de 2009, o Executivo de José Sócrates anunciou alterações ao regime de subsídio de desemprego, tectos aos gastos com RSI e criação da condição de recursos _para aceder a prestações sociais.
Depois do processo legislativo, as mudanças entraram em vigor no início de Agosto, com os dados da Segurança Social de Setembro a mostrarem já sinais de uma redução efectiva dos beneficiários de RSI e do subsídio de desemprego, sem que o mercado laboral tenha dado sinais de melhorias significativas. Em Julho, havia 743 mil beneficiários de subsídio de desemprego ou de RSI, e esse número desceu para 701 mil em Setembro.
A condição de recurso no acesso a prestações sociais definiu em que termos um agregado familiar deve aceder a prestações, impondo um limite máximo de rendimentos até ao qual as pessoas têm direito às ajudas do Estado. Famílias que tenham rendimentos acima de 100 mil euros - seja por trabalho dependente, independente, rendimentos de capitais, prediais ou por pensões - ficam excluídas das prestações. E o conceito de agregado familiar inclui familiares em economia comum até ao terceiro grau de parentesco (genros, cunhados, tios, sobrinhos, bisavôs e bisnetos, por exemplo).
No subsídio de desemprego, foi determinado que os beneficiários desta prestação social sejam obrigados a aceitar propostas de trabalho que garantam uma remuneração 10% superior ao subsídio (no primeiro ano em que se recebe esta ajuda) ou igual ao subsídio (a partir do 13ª mês). O tempo de descontos necessário para aceder a esta prestação também passou para um ano e meio, depois de, em 2009, ter vigorado um período de um ano.
Conjuntamente, estas regras tornaram mais difícil aceder ou manter quer o RSI quer o subsídio de desemprego, mas o corte nas ajudas vai intensificar-se nos próximos meses. Em Setembro, a Segurança Social iniciou um processo de averiguação dos rendimentos dos beneficiários de prestações sociais, solicitando declarações de IRS do agregado familiar e informações das contas bancárias. Assim, os titulares de RSI, abono de família ou de subsídio de desemprego que não cumpram as condições de recurso verão a sua prestação ser cancelada.
Adicionalmente, entraram em vigor, no início deste mês, novas regras para o abono de família, um apoio que chega a 1,7 milhões de beneficiários, todos os meses. O Governo acabou com o quarto e quinto escalões, o que vai fazer com que cerca de 480 mil pessoas deixem de receber este apoio, já este mês. Nos restantes escalões, haverá cortes no valor da prestação.

           10 de Novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Massagem de relaxamento, Reiki e Shiatsu. Fundação ADFP promove terapias complementares

Massagem de relaxamento, Reiki e Shiatsu

Fundação ADFP promove terapias complementares

As terapias complementares, também conhecidas como não convencionais ou alternativas, estão agora à disposição da comunidade do concelho de Miranda do Corvo, na sala de relaxamento da Fundação ADFP.
Acupunctura, homeopatia, osteopatia, reiki, shiatsu, massagem relaxamento, florais de bach, entre outras, têm-se afirmado nos últimos anos como recurso valioso a não desprezar no tratamento de diversas doenças, como as osteoarticulares, oncológicas ou mentais graves, sem feitos secundários.
As sessões são executadas pela Dr.ª Sofia Santos e pelos Enfermeiros José Nabais e Sara Serra (ambos com formação em Shiatsu e Reiki).
Estas terapias constituem uma alternativa viável de alívio da dor e desconforto associados à doença, quando os tratamentos médicos e cirúrgicos por si só não conseguem resultados positivos.
A Massagem de Relaxamento é um conjunto de movimentos aplicados no corpo, para alívio da dor, efeitos de relaxamento, conforto, para aumentar a energia e rejuvenescimento muscular, reabilitação para melhorar a circulação da parte muscular ou de outras partes do corpo para que se obtenham mais vantagens terapêuticas.
O Reiki, sistema natural de cura muito antigo, permite a activação, restabelecimento e harmonização das Energias Vitais sobre todos os planos, constituindo uma arma poderosa de combate ao stress. Funciona como um instrumento de transformação de energias nocivas em energias benéficas. É, portanto, um método poderoso de prevenção e cura que está acessível a todos, proporcionando bem-estar, equilíbrio e relaxamento.
O Shiatsu é um tipo de tratamento que, através da aplicação da pressão com os dedos (shi-dedo; atsu-pressão) e as palmas das mãos sobre determinados pontos, corrige distúrbios, mantém e melhora a saúde, contribui para aliviar certas doenças (perturbações, dores, stress, problemas nervosos etc.), activando assim a capacidade de autocura do organismo.
A duração e o horário das sessões são flexíveis, e os preços ajustáveis em função da terapia em causa ou duração da sessão. A massagem de relaxamento e o Reiki têm um custo unitário de 15 €, e o Shiatsu de 30€, pagando os utentes da Fundação ADFP metade dos preços.
As marcações para Reiki/Shiatsu são feitas para os 917838187 (Enf. Sara Serra) e 961474032 (Enf. José Nabais) sendo o 910529417 (Dr.ª Sofia Santos) destinado às massagens de relaxamento.

Gratos pelo tratamento noticioso, apresentamos os melhores cumprimentos
O Presidente do Conselho de Administração
Jaime Ramos
Médico
--
Instituição de Utilidade Pública
Instituição Privada de Solidariedade Social
Para outras informações consultar os sites:
http://www.adfp.pt/  e http://www.parquebiologicodalousa.net/
Visite o PARQUE BIOLÓGICO DA SERRA DA LOUSÃ em Miranda do Corvo

domingo, 14 de novembro de 2010

Violência doméstica: casa abrigo não abre por falta de fundos

Destinada a vítimas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social.

A casa abrigo para vítimas de violência doméstica, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, está concluída há um ano, mas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social, disse o provedor.
«Estamos desde Outubro do ano passado à espera da celebração do protocolo financeiro com a Segurança Social», explicou à agência Lusa Joaquim João Pereira, sustentando que sem acordo a Misericórdia «não tem hipótese de assegurar o funcionamento» da casa abrigo, cujo investimento é de 250 mil euros.
Segundo o responsável, «o argumento da Segurança Social para não comparticipar o equipamento, é que a Misericórdia tem uma gestão equilibrada».
«Gerimos bem e somos castigados», observou o provedor, frisando que «a casa abrigo está pronta e, porque não é usada, está a degradar-se».
Joaquim João Pereira acrescentou que quando a instituição decidiu avançar para a construção do equipamento consultou a Segurança Social, que reconheceu a existência de «carências» neste tipo de espaços, tendo «chegado a sugerir alterações ao projecto que tiveram de ser feitas».
O director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, Fernando Gonçalves, reconheceu que esta «resposta social, de facto, esteve incluída na previsão do orçamento programa de 2010».
«Ocorre, porém, que não foi possível o seu financiamento devido à prioridade que foi dada à deficiência e outras problemáticas igualmente prioritárias», esclareceu Fernando Gonçalves, garantindo que o processo para a abertura da estrutura «está em análise».

            tvi 24h de 04/11/2010
 

Violência doméstica volta a matar mais este ano

Nos primeiros dez meses do ano foram assassinadas em Portugal pelo menos 30 mulheres vítimas de violência doméstica, mais uma do que em 2009. Em 20 por cento dos casos, os homicidas, normalmente maridos das vítimas, mataram uma segunda pessoa, quase sempre um filho. Contabilizando todas as situações, são pelo menos 36 as vítimas mortais em contexto de violência doméstica este ano no país.

As contas foram feitas pelo PÚBLICO a partir de todas as ocorrências noticiadas este ano, mas Maria José Magalhães, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), admite que as vítimas possam ser mais. "O número não chega às 40 mulheres assassinadas, mas é superior a 30", afirma, acrescentando que o Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR ainda está a compilar informações.

As vítimas, na maioria com idades entre os 30 e os 40 anos, passaram parte da vida sujeitas aos maus tratos dos maridos ou companheiros. Algumas chegaram mesmo a apresentar queixa na polícia, mas acabaram, mesmo assim, por ter um fim trágico.

Os homicidas são, em mais de 70 por cento dos casos, maridos ou namorados das vítimas. Nas restantes situações, ou tinham tido uma relação amorosa com a mulher que assassinaram ou eram familiares próximos. Mais de metade dos homicidas tem entre 40 e 60 anos e apenas dois são jovens na casa dos 20 anos.

Segundo Maria José Magalhães, é "o próprio ciclo da violência", que vai aumentando até que a agressão se torna fatal, que conduz ao final trágico. Mas também há um padrão comum nos crimes de situações que funcionam como rastilho. O divórcio ou a ameaça de pôr fim à relação foram, em 30 por cento dos casos registados este ano, os motivos do crime. E os ciúmes e as suspeitas de traição representam outros 20 por cento das situações. Para a responsável da UMAR, é o sentimento de posse obsessivo do homem em relação à mulher que o leva a não suportar a ideia da separação ou de uma traição e a cometer o crime.

Lei por potenciar

Maria José Magalhães não percebe como não foram evitados os crimes nos casos em que as vítimas apresentaram queixa às polícias. O problema, sublinha, é não haver, antes de o crime ser cometido, "uma acção imediata, a fim de obrigar o agressor a manter-se afastado da vítima, nomeadamente a prisão". "O sistema judicial tem de ser mais preventivo e não agir depois da tragédia, quando as pessoas já estão mortas", defende.

Para a secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, o problema reside essencialmente no facto de o sistema de protecção ser novo. "A protecção das vítimas tem pouco mais de meio ano e é natural que não se potencie a aplicação da lei" em tão pouco tempo, explica. Ainda assim, a secretária de Estado sublinha que, nalgumas situações, as medidas deram frutos. "Há casos em que as mulheres não morreram por terem sido protegidas. Neste momento temos 1533 mulheres e crianças em casas de abrigo" para vítimas de violência doméstica, diz Elza Pais.

Apesar de admitir que muito tem sido feito no combate à violência doméstica, nomeadamente com a criação das casas-abrigo e centros de atendimento e através de alterações legislativas importantes - a violência doméstica passou a ser crime público e o sistema de vigilância electrónica foi alargado aos agressores -, a presidente da UMAR considera que o caminho que falta percorrer ainda é longo.

"É preciso regulamentar o resto da lei e aplicá-la", diz, acrescentando que cada vez mais é necessário apostar na educação sobre a questão da violência doméstica logo desde a infância.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/violencia-domestica-volta-a-matar-mais-este-ano_1466057
          Público de 14/11/2010

Santa Casa // Falta de famílias para acolher idosos obriga a nova campanha

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai fazer um novo apelo para encontrar famílias dispostas a acolher idosos, depois da primeira campanha ter tido, ao que o DN apurou, muito poucos candidatos. A Santa Casa não avança números, mas após ter lançado uma forte campanha de divulgação entre Junho e Julho, admite a necessidade de insistir e voltar a anunciar esta medida, um último apelo.
A ideia é sensibilizar os residentes em Lisboa para "adoptar" idosos e adultos com deficiência. Os idosos a viver sozinhos são cada vez em maior número, em todo o país: o Instituto Nacional de Estatística estima que existam 321 mil pessoas nesta situação. E no concelho de Lisboa, onde há menos de 600 mil habitantes, segundo as última estimativas, calcula-se que cerca de um quarto tenham mais de 65 anos.
O programa de acolhimento de idosos e de adultos com deficiência já existe desde 1991, mas no ano passado, em todo o País, apenas 775 famílias tinham aderido. Dois anos antes, em 2007, eram 600 - a maior parte no Norte do País. Cada família pode receber até um máximo de três idosos. O objectivo é evitar que, quando forem incapazes de viver sozinhos, por doença e falta de autonomia, fiquem numa situação de isolamento ou sejam atirados para um lar.
Para receber um idoso em sua casa, a família tem de ser consideradas "idónea" e satisfazer uma série de condições: da estabilidade familiar à capacidade económica e possuir uma casa com boas condições e acessível. Além disso, assumir o compromisso de participar em acções de formação contínuas. Em troca, recebe uma compensação financeira: no mínimo, 447,27 euros por idoso, mas se se tratar de alguém com elevado grau de dependência, o valor pode duplicar.
A Santa Casa está a tentar implementar este programa em Lisboa, apesar de ter consciência que a capital é um território onde é complicado arranjar candidatos: não só o concelho é muito envelhecido, como o ritmo de vida não ajuda, reconhece um responsável. Neste caso, os candidatos devem contactar a Misericórdia de Lisboa, mas famílias do resto do país que desejam participar podem contactar a Segurança Social.
A subdirectora da Acção Social da SCML, Ana Bela de Sousa, diz que a instituição só avançará dados no final de mais esta campanha, mas admite que esta segunda fase não estava planeada.

Diário de Notícias de 14/11/2010

Master em Administração Social, ONG e Terceiro Sector

Universidade Lusófona
Diretor: Professor Doutor Rui Teixeira Santos

O Master em Administração Social, ONG e Terceiro Sector da Escola de Administração de Lisboa tem como objetivo a formação de técnicos qualificados para a gestão da administração social (associações, fundações etc.) e organizações não governamentais, com vista a fazer face aos novos desafios de gestão do Terceiro Setor. Num contexto de sociedade cada vez mais exigente nas respostas civis aos problemas sociais.

O programa foi estruturado com a finalidade de preparar os alunos para o emprego no setor social diversificado do século XXI, bem como para dar respostas às cada vez mais exigentes necessidades de formação do pessoal de organizações sem fins lucrativos como as Misericórdias, as ONG ou as associações de interesse público, as cooperativas e as fundações.

O curso irá fomentar o desenvolvimento de um espírito de iniciativa (empreendorismo social) no Terceiro Setor da Economia e a criação de competências organizativas e de gestão para os novos líderes do setor não lucrativo, incluindo liderança, contabilidade, estratégia e planeamento fiscal, gestão financeira e operacional, angariação de fundos (fundraising) e governo das sociedades sem fins lucrativas.

Condições de admissão: Frequência universitária ou licenciatura (vagas limitadas)

Inicio: 18 de Novembro

Horário: Sextas Caso ainda das 18:00 às 22:00 e Sábados das 10:00 às 14:00
 
Para mais informações entre em contacto com a Universiade Lusofona através do endereço de e-mail: gabinete.eal@ulusofona.pt  

sábado, 13 de novembro de 2010

Destruidores de Sonhos

Migrar e trabalhar. A conjugação destes dois verbos da pior forma possível, acontece, ainda hoje, e chama-se tráfico de seres humanos. (Vídeo no final do texto)

O tráfico e o contrabando de pessoas acompanha a humanidade desde que se cercaram espaços e se criaram fronteiras entre países.

Enquanto a escravatura - e o tráfico de pessoas associado a ela - gerou fortes movimentos de contestação que levaram à sua abolição em finais do século XIX, os actos de contrabando nem sempre constituíram uma fonte de preocupação.

As atitudes dos estados começaram a mudar apenas desde o fim da Guerra Fria, quando confrontados com o forte crescimento das imigrações ilegais e o aparecimento de novas formas de tráfico e contrabando a nível mundial.

O tráfico de pessoas é considerado uma das actividades mais lucrativas, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas. O lucro anual produzido com esse tipo de tráfico chega a 31,6 biliões de dólares, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade estima também que 43% dessas vítimas sejam recrutadas para exploração sexual e 32% para exploração económica.

O tráfico de pessoas é um fenómeno complexo que se verifica em todos os países do mundo. As vítimas são seduzidas pelo sonho de um emprego melhor pago, ou uma vida segura e estável, em que a guerra não faça parte do seu quotidiano.

O esquema é todo pensado para que em nenhum momento o aliciado desconfie do aliciador. Estes procuram conhecer as suas vítimas e saber o que lhes agrada, quais são seus sonhos e a partir disso oferecem oportunidades irresistíveis e rentáveis.

Através de promessas falsas, anúncios enganosos, e explorando a sua vulnerabilidade, os recrutadores atraem e convencem as vítimas. Geralmente aparentam ser pessoas de confiança, apresentando-se como empregados de agências de emprego/estudo/viagem/modelo, ou podem até ser um vizinho, um familiar ou um colega de escola.

Os trabalhos exercidos pelos aliciados incluem a prostituição forçada, pornografia, tráfico e venda de droga, trabalhos manuais na agricultura e na indústria, mendicidade, servidão doméstica, dentre outros.

A vítima do tráfico humano, seja homem, mulher ou criança, é escravizada e privada de seus direitos mais básicos. À chegada, as vítimas são confinadas a um local fechado, privados dos seus documentos de identificação, ameaçadas de que caso recusem colaborar, eles próprios ou algum familiar, poderá sofrer consequências graves. O direito a fazer as suas próprias escolhas e a controlar o seu corpo, o direito à sua liberdade, são-lhes retirados, pondo em causa a Declaração Universal dos Direitos Humanos, - o artigo III que diz que "Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal" e o IV que dispõe sobre a questão do tráfico em si.

Lutar contra as regras de um "jogo sem regras" como é o caso do tráfico de seres humanos, para garantir um mínimo de dignidade a milhões de pessoas é uma tarefa árdua, mas tão necessária como no tempo dos abolicionistas, que lutaram contra o tráfico transatlântico e a sociedade esclavagista.




Fonte: Expresso 11-11-2010

Projecto Ergue-te apela à generosidade de Coimbra

Uma venda de Natal, promovida pelo projecto “Ergue-te”, das Irmãs Adoradoras, está a decorrer até ao próximo dia 20, no Edifício Azul, em frente à Loja do Cidadão de Coimbra.
A iniciativa tem por objectivo a angariação de fundos monetários essenciais à manutenção da equipa de intervenção social, que, diariamente, presta apoio a mulheres em contexto de prostituição, e respectivas famílias.
Este projecto, apoiado pela Segurança Social, actua em todo o distrito de Coimbra, na rua, pensões, bares e apartamentos, e, em meados do ano, foi contemplado com um donativo da SIC Esperança (no âmbito do concurso World Life Style – As Marcas que Marcam 2010), destinado à aquisição de uma unidade móvel de apoio de rua.
Uma carrinha (de nove lugares) foi, entretanto, adquirida, mas ainda falta algum dinheiro para que o pagamento fique concluído, bem como os restantes trâmites legais. Um dos processos em curso visa a isenção de Imposto Sobre Veículos.
Três técnicos (assistente social, psicólogo e educador social) trabalham para o projecto e contam com a ajuda de uma dezena de voluntários que os acompanham e colaboram conforme podem, como é o caso da Venda de Natal, em que alguns dos trabalhos manufacturados são da autoria desses colaboradores.
Objectos de decoração, acessórios de moda, roupa de criança, utilidades domésticas, bolos à fatia e broinhas de Natal, compotas e hortaliças, são muitos dos artigos expostos, a preços convidativos.
Maria Martinha Silva, directora técnica do projecto (assistente social e Irmã Adoradora), reconhece alguma dificuldade na mobilização dos cidadãos para este tipo de projecto, devido ao preconceito que a sociedade tem em relação às prostitutas, mas isso não a faz cruzar os braços, nem aos restantes elementos, pelo contrário.
Apoiar, informar e apontar às mulheres alternativas à situação em que vivem é, basicamente, o trabalho da equipa, que oferece “acompanhamento social e psicológico, encaminhamento para o Serviço Nacional de Saúde, fornecimento de material de informação e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), aconselhamento jurídico, apoio na regularização de questões judiciais pendentes, formação sócio-laboral e orientação e inserção laboral”.
O gabinete de atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, na sede do projecto, no Edifício Azul (136, 3.º Z).
Os giros na rua (Baia de Coimbra e estradas nacionais e secundárias do distrito), pensões, bares e apartamentos obedecem a um calendário semanal próprio e realizam-se à tarde e/ou à noite.
O projecto “Ergue-te” previa apoiar uma centena de mulheres, mas já chegou a atender três centenas. Actualmente, acompanha 150 mulheres.
Martinha Silva fala-nos de vidas difíceis, de mulheres maltratadas (física e psicologicamente) que precisam de quem as escute e de uma mão que as ajude a erguerem-se para a uma nova vida e, ao contrário do que se possa pensar, são receptivas ao projecto.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

«Voluntariado, Força de Mudança»

A acção voluntária, desenvolvida a título individual ou, preferencialmente, enquadrada por uma associação promotora de Voluntariado, a favor de uma causa ou de um projecto, sem fins lucrativos, é um dos motores do desenvolvimento do tecido social português.
Cobrindo uma diversidade enorme de áreas de intervenção e trabalhando, não poucas vezes, em condições adversas, em termos de reconhecimento social e apoio financeiro e material, o Voluntariado organizado em Portugal tem um parceiro privilegiado no terreno: a Confederação Portuguesa do Voluntariado  (CPV), criada em 2006 e composta, actualmente, por 16 organizações promotoras de Voluntariado de âmbito nacional.
A Confederação Portuguesa do Voluntariado promove o I Congresso Português do Voluntariado, subordinado ao tema «Voluntariado, Força de Mudança» procurando envolver as entidades (privadas e públicas) e os cidadãos a título indivíduos que se identifiquem com a causa gratuita do ‘serviço ao próximo’.

Objectivos
· Lançar o Ano Europeu do Voluntariado 2011.
· Conhecer melhor o Voluntariado e as suas áreas de intervenção em Portugal.
· Contribuir para a capacitação dos voluntários e suas organizações.
· Adoptar orientações e recomendações para o futuro.

Destinatários/as
· prioritariamente, as organizações não-governamentais que suportem a sua acção no trabalho voluntário;
· as organizações ou instituições estatais, ou equivalentes, que apoiem no terreno o trabalho de voluntários;
· os cidadãos maiores de 16 anos, a título individual, que se identifiquem com os objectivos do Congresso.

Data, locais e preço de inscrição
O I Congresso do Voluntariado decorre entre 3 e 5 de Dezembro de 2010, em Lisboa, no Centro Ismaili, como espaço principal, e nos auditórios do Instituto S. João de Deus e dos Missionários do Verbo Divino, como espaços complementares.
O preço de inscrição é fixado em € 25 e inclui: direito de participação no programa, documentação, almoço, jantar e espectáculo multicultural de 4 de Dezembro.
O número máximo de participantes é fixado em 270 pessoas (lotação máxima do auditório principal), sendo as inscrições consideradas por ordem de chegada, respeitando o princípio da diversidade de organizações inscritas. Procurar-se-á que o peso relativo, por tipo de destinatários do Congresso, se situe em 60% para representantes de organizações/associações de Voluntariado, 30% para representantes de organizações ou instituições estatais ou equivalentes, 10% para cidadãos individuais e eventuais convidados da organização.

Metodologia de trabalho
A metodologia definida para este Congresso visa o maior envolvimento possível dos participantes, assim como a maior visibilidade possível das respectivas organizações.
Em termos gerais, o Congresso inclui dois acontecimentos complementares:
· um espaço de exposições/mostra, de acesso público:
o sector geral (Confederação Portuguesa do Voluntariado...);
o sector por áreas/tipos de Voluntariado (social, cultural, juvenil, ambiental, desportivo, integração dos diferentes e iguais, saúde, cívico-político, missionário e de cooperação, outros); o sector de boas-práticas;
o sector de animação cultural;
· um espaço de conferências, painéis, debates e recomendações finais – o Congresso propriamente dito –, reservado aos participantes e à comunicação social, conforme  <http://www.box.net/shared/1vkhvyy63o> programa (ligação).

Mais informação e inscrições em:
                            <http://www.convoluntariado.pt/>
http://www.convoluntariado.pt/

Lista das organizações-membros da Confederação Portuguesa do Voluntariado
(em 2010/06/01)
- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV)
- Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (ANIMAR)
- Cáritas Portuguesa (CP)
- Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS)
- Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP)
- Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
(CPCCRD)
- Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português (CNE)
- Cruz Vermelha Portuguesa - Sede Nacional (CVP)
- Federação Nacional de Voluntariado em Saúde (FNVS)
- Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS)
- Fundação Evangelização e Culturas (FEC)
- Instituto São João de Deus (ISJD)
- Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (IHSCJ)
- Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP)
- Plataforma Saúde em Diálogo (PSD)
- União das Misericórdias Portuguesas (UMP)

(*) Fonte e documento principal:  <http://www.box.net/shared/upyn1l0l7u>
Objectivos do Congresso CPV