sábado, 26 de maio de 2012

Exposição “Ecos da Imprensa”


 






                                                                        

 


Exposição "Ecos da Imprensa"
Exposição nas Montras do Ministério da Educação e Ciência, durante o mês de maio.
No edifício do Ministério de Educação e Ciência - Av. 5 de Outubro Nº 107, Lisboa - durante todo o mês de maio está patente uma montra com a Exposição comemorativa dos 100 anos do voto de Carolina Beatriz Ângelo da responsabilidade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).
A Exposição “Ecos da Imprensa” surge com o propósito de assinalar a comemoração dos 100 anos sobre o exercício do direito de voto de Carolina Beatriz Ângelo. Médica pioneira, ativista republicana, militante feminista Carolina Beatriz Ângelo ficou conhecida por ter sido a primeira mulher que votou em Portugal. A reivindicação do direito de voto para as mulheres constituiu uma dimensão essencial dos movimentos feministas da primeira vaga (fim do séc. XIX inicio do séc. XX), quer a nível internacional quer nacional. Em Portugal, com o novo regime da República, o sufrágio feminino passa, igualmente, a constar das reivindicações das feministas portuguesas. O caminho não foi fácil e a imprensa da época dele faz eco.
A exposição que agora se apresenta, composta por oito painéis, mostra, apenas, alguns dos momentos importantes no processo para o alcance deste direito e que mereceram destaque da imprensa da época. Carolina Beatriz Ângelo foi a protagonista. Votou. Foi a primeira e única portuguesa a votar, naquele dia de 28 de maio de 1911, porque a lei era omissa quanto ao sexo de quem podia votar. A Lei eleitoral é alterada e em 1913 especifica que só podem votar “os portugueses do sexo masculino” afastando as mulheres do direito de voto e consequentemente do exercício de uma cidadania plena.
Estão ainda patentes nas montras do Ministério algumas das Coleções editadas pela CIG. Estas publicações abordam diferentes matérias numa perspetiva de género, nomeadamente: o desporto, a educação, a investigação, a tomada de decisão politica, a informação, etc., e podem ser solicitadas nas instalações da CIG, quer em Lisboa como no Porto.

Fonte: CIG

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