sábado, 29 de outubro de 2011

Voluntariado e Entidades Não Lucrativas

Publicação sobre voluntariado e entidades não lucrativas - Fundación Luis Vives

Clicar: http://santarem.udipss.org/v1/documentos/novidades/voluntariadoementidadesnaooucrativas.pdf

Fonte: União das IPSS's de Santarém

IV Encontro Nacional sobre Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência

Dias: 11 e 12 de Novembro
Local: Fórum da Maia

Programa Provisório e ficha de inscrição:
2011_ IV Encontro sobre Maus tratos e...Santo Tirso (55k)
2011_IV ENCONTRO...Ficha Inscrição (414,5k)

Para mais informações/inscrições:
Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso
Rua Dr. Carneiro Pacheco, 458
4780-446 Santo Tirso
Tel: 252830830
Fax: 252830839
Endereço Electrónico Geral: asas@asassts.pt
Web Site: http://www.asassts.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seminário: O envelhecimento activo e sem violência | 27 Outubro | Odivelas

No próximo dia 27 de Outubro, quinta-feira, realiza-se o Seminário "O envelhecimento activo e sem violência". Organizado pela APAV, com o apoio da Câmara Municipal de Odivelas, este evento terá lugar no Auditório dos Paços do Concelho.

Este seminário vai abordar a problemática do envelhecimento e da violência, contando com a participação de diversos parceiros, actores sociais e instituições com interesse ou intervenção nesta área. Entre os oradores convidados, destacam-se: Maria João Quintela (Direcção-Geral de Saúde), Maria Vânia Nunes (Cruz Vermelha Portuguesa), Paula Guimarães (Fundação Montepio), Andreia Sanches (jornal Público), Ana Paula Gil (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge); e ainda representantes da APAV e da C.M. Odivelas.

As palestras irão abordar as seguintes temáticas: “Envelhecimento saudável”,  “O diagnóstico do envelhecimento e da violência no concelho de Odivelas”, “O processo de envelhecimento e a prestação de cuidados”, “Violência financeira contra as pessoas idosas”, “A visão dos órgãos de comunicação social sobre o envelhecimento e violência” e “No trilho da negligência: a invisibilidade de um problema”.

Para mais informações:
Gabinete de Coesão e Inovação Social da C.M. Odivelas
21 932 09 51 | carla.sergio@cm-odivelas.pt

Fonte: http://www.apav.pt/portal/

Violência doméstica sobre mulheres: respostas, dilemas e desafios

28 de Outubro de 2011, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Programa

09h00-09h30Sessão abertura

09h30-11h00Estado, políticas e violência doméstica
Marta Silva (Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género)
Madalena Duarte e Ana Oliveira (CES)
Cecília Santos (CES e Universidade de São Francisco)
Moderadora - Sílvia Portugal (CES)

11h15-12h45Direito, Género e Violência contra as mulheres
Teresa Féria (Juíza Desembargadora. Associação Portuguesa de Mulheres Juristas)
Plácido Conde Fernandes (Centro de Estudos Judiciários)
Moderador - João Paulo Dias (CES)
                        
12h45-14h00Almoço

14h00-15h15Sessões paralelas_1 a 4
15h30-17h30Mulheres em situação de violência doméstica: construindo narrativas de esperança
Maria José Magalhães (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto)
Yvette Taylor (London South Bank University)
Catherine Donovan (University of Sunderland)
Moderadora - Ana Cristina Santos (CES)
17h40-19h00Sessões paralelas _5 a 8
19h00Encerramento

Inscrição abertas [*]
Estudantes  - 10 euros
Geral - 15 euros

[*] A organização não garante que as inscrições efectuadas a partir de 23 de Outubro possam beneficiar de materiais do colóquio.
Fonte/Inscrições: http://www.ces.uc.pt/eventos/?id=4283&id_lingua=1

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seminário Final do Projecto Mercadoria Humana - Projecto de Sensibilização em Tráfico de Seres Humanos

Saúde em Português encontra-se a organizar o Seminário Final do Projecto Mercadoria Humana - Projecto de Sensibilização em Tráfico de Seres Humanos, que será realizado  no próximo dia 27 de Outubro, em Coimbra. Este projecto é financiado pelo Programa Operacional do Potencial Humano através da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

São objectivos deste seminário:
1) Apresentar os resultados do projecto Mercadoria Humana
2) Promover o debate sobre a temática do Tráfico de Seres Humanos: Partilha de experiências e perspectivas de intervenção
3) Divulgar Boas Práticas Nacionais e Internacionais na área do Tráfico de Seres Humano
4) Promover a consciencialização de todos para o papel activo que deverá ser adoptado no combate a situações de tráfico humano.
Inscrição Gratuita
Para mais informações contactar:
Telefones: 239 702 723 / 96 009 29 89 ou mercadoriahumana@saudeportugues.org
--
Saúde em Português
Av. Elísio de Moura nº 417, 1º. E  3030-183 Coimbra
Tel. 239 702 723/Fax 239 705186 - info@saudeportugues.org

Fonte: Saúde em Português

Uma conversa sobre... "Combater a Pobreza e Exclusão Social: que Soluções locais em Época de crise?

17 de Outubro de 2011
Auditório do Museu da Pedra – Cantanhede

Moderador: Dr. Pedro Cardoso, Vereador da Solidariedade e Acção Social da Câmara Municipal de Cantanhede

14h00 – Abertura do Secretariado
Enquadramento
14h30 –O momento económico actual e o crescimento da pobreza em Portugal
| Dr. Jorge Caleiras* - Doutorado em Sociologia do Desenvolvimento e da Transformação Social | CD de Leiria
As respostas locais em tempo de crise:
15h00 – Banco de Recursos: Colmeia – Balanço das campanhas efetuadas
| Drª Isabel Neves
15h30 – Observatório Social de Cantanhede
| Pe Luis Francisco Marques
16h00 – Associação Desenvolvimento Progresso e Vida da Tocha
| Projeto de refeições gratuitas| Sr. Giraldo
16h15 – Debate
16h30 – Encerramento e convívio

* a confirmar

Inscrições:
 EAPN Portugal/ Rede Europeia Anti-Pobreza
 Técnica do Núcleo Distrital de Coimbra
 Estrada de Coselhas, Quinta da Conchada, Lote 19/20, 1º dto
 3000-125 Coimbra
 Tel.:+ 00351 239 834 241 Fax.:+ 00351 239 840 796

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Violência doméstica: Mais de 14 mil participações

A GNR e a PSP receberam 14.500 participações por violência doméstica no primeiro semestre do ano, revelou nesta sexta-feira a secretária de Estado da Igualdade, assegurando que a protecção das vítimas é uma "prioridade", em que não pode haver cortes.
As declarações foram feitas durante uma visita da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade ao serviço de teleassistência  da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa, que se destina a garantir às vítimas de violência doméstica um apoio eficaz em situações de emergência de forma  gratuita.   
Teresa Morais reconheceu as "as potencialidades" da teleassistência como meio de protecção e adiantou que, apesar do contexto da crise, "o que se há-de tentar é que os cortes não cheguem às medidas de protecção de vítimas". 
Na opinião da governante, "há sempre onde cortar, para fazer novas priorizações", pelo que se for necessário ampliar algum tipo de programa, nomeadamente casas de abrigo, e verificando o seu custo- benefício, podem "deslocar-se verbas de outras coisas mais supérfluas".  
Outras possibilidades avançadas por Teresa Morais são a alocação de mais pulseiras electrónicas (para agressores) que teriam outros destinos, ou a aquisição de mais se for necessário, pois "essas verbas hão-de ser garantidas".  
Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado considerou que, apesar de os números de mortes por violência doméstica este ano serem inferiores aos do ano passado, continuam a ser muito elevados e que o que está ao alcance do Governo para tentar reduzir estes números é o reforço de meios para prevenção e protecção.  
Teresa Morais considerou que o que mais falta faz é mudar a educação e a mentalidade das pessoas, já que os meios são cada vez maiores e a legislação já está bastante avançada nesta matéria.  
"Temos uma legislação abundante, um quadro normativo que parece suficiente, mas temos que investir em formação, em maior sensibilização dos magistrados e das forças de segurança", afirmou.  
Escusando-se a comentar casos concretos, a secretária de Estado alertou, contudo, que "há ainda na magistratura muitas pessoas pouco sensibilizadas" ou cuja formação é já muito antiga e não é suficiente para lidar com a questão da violência doméstica.  
"Há condenações de agressores que ficam muito aquém face à agressão que praticam, há uma condescendência com comportamentos inaceitáveis e que se traduzem em penas suspensas ou reduções dos tempos de condenação", criticou.

Correio da Manhã de 7 de Outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Abertura de Candidaturas

TI 2.2, 2.3, 8.2.3 e 9.2.3 – Cursos EFA e Formações Modulares Certificadas – Abertura de candidaturas

03-10-2011

A Comissão Directiva informa que decorre entre os dias 3 de Outubro e 15 de Novembro de 2011 o período para apresentação de candidaturas ao POPH no âmbito das Tipologias de Intervenção 2.2, 2.3, 8.2.3 e 9.2.3, nos termos e condições definidos no respectivo Aviso de Abertura.
Consulte aqui o Aviso de Abertura
Informa-se igualmente que são aplicáveis no presente período de candidaturas as condições referidas na Nota Técnica n.º 2/UAII/POPH/2011 relativa às prioridades e orientações vinculativas a considerar na selecção das candidaturas apresentadas.
Consulte aqui a Nota Técnica
A selecção de Cursos EFA e Formações Modulares Certificadas tem como referência os Documentos produzidos pela Agência Nacional para a Qualificação, I.P., que estabelecem os Referentes das Necessidades Formativas, desagregados por Nível Básico e Nível Secundário e por áreas de educação-formação, associados às modalidades de Formações Modulares Certificadas e Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA) de dupla certificação, em cada NUT III de Portugal Continental.
Consulte os documentos anexos à Nota Técnica n.º 2/UAII/POPH/2011:
Informa-se ainda que os Regulamentos Específicos e Grelhas de Análise das respectivas Tipologias foram objecto de alteração.
Consulte os documentos regulamentares e as respectivas grelhas:

Banco do Livro Escolar - troca gratuita de livros escolares

Banco do Livro escolar – troca gratuita de livros escolares
Ajude-nos a partilhar esta ideia!

Reutilizar é ainda melhor que Reciclar!
O que é o Banco do Livro escolar?
O Banco do Livro escolar pretende promover a reutilização dos livros escolares recebendo e entregando gratuitamente livros escolares usados.

Gratuitidade como Princípio de honra
Todo e qualquer produto ou serviço prestado por ou para o Banco do Livro escolar é gratuito.

Como funciona o Banco do Livro escolar?
O Banco do Livro escolar recebe os livros escolares usados.
O Banco do Livro escolar disponibiliza gratuitamente os mesmos livros a quem precisa deles.

+++O Banco do Livro não tem propriedade nos livros que lhe são confiados+++
https://www.facebook.com/pages/Banco-do-Livro-Escolar-troca-gratuita-de-livros-escolares/225872964128247?sk=wall
O Banco do Livro escolar promove o transporte dos livros entre os vários pontos de entrega e recolha do País.
O transporte dos livros é feito por voluntários e não tem qualquer custo mas pode demorar alguns dias.
Se já ofereceu os livros escolares a outra pessoa já cumpriu o princípio de funcionamento do Banco do Livro pelo que pode levantar novos livros escolares sem entregar outros livros.

Onde entregar / levantar os Livros escolares?

Sede - Porto - Boavista
Avenida da Boavista, 3283
Edifício Oceanus, ao lado da CGD
tel 91 741 33 31
Horário
18h00 às 20h00 Seg a sexta
10h às 13h00 sábado


Lisboa - Lumiar
Century21 Alismédia
Rua Helena Vaz da Silva, nº 2 - Loja 3
1750-429 Lisboa
Contacto telefónico: 91 050 19 21
Horário: 2ª a 6ª feira das 11 h às 13 h e das 15 h às 18.30h.
email:
alismedia@sapo.pt

Coimbra
Cowork.Coimbra
Rua da casa branca, 97
3030-109 Coimbra
tel 239 724 600
Horário: 10h- 12h30 e 15h00- 17h30
2ª a 6ª feira


Mealhada
Academia de estudos Alexandra Costa
Estrada Nacional 1, ed Nac 1, Lj 123
3050 347 Mealhada
tel 966474737
Horário
10h00 às 19h00


Quer criar um banco do Livro escolar na sua cidade?
O Banco do Livro escolar pretende alargar a rede de pontos de recolha e entrega de livros escolares por todo o País.
Se deseja criar um Banco do Livro escolar na sua cidade por favor contacte:
Henrique Cunha
tel movel 912 447 177
htrigueiroscunha@gmail.com
bancodolivroescolar@gmail.com

Colóquio Internacional - Economia Solidária: Uma Semente de Futuro

3 e 4 de Novembro de 2011, Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra


PROGRAMA

Quinta-feira,  3 de Novembro
09h00 – Recepção
09h30 – Mesa de Abertura (Diretor da FEUC, Coordenador do ECOSOL/CES, Presidente do Centro de Estudos Cooperativos e de Economia Social da FEUC e Coordenador do Mestrado em Economia Social e Solidária do ISCTE)
10h00 –  Conferência de Jean-Louis Laville - Perspectivas de análise da economia solidária: novos rumos e desafios

11h15 – Pausa para café
11h30 – Sessão temática Ativismo, organização e movimento social
Comunicantes: Aline Mendonça, Kacerine Queiroz e José Manuel Mendes
Moderador: Rui Namorado
13h15 – Pausa para almoço

14h30 – Sessão temática Economia Solidária e Políticas Públicas
Comunicantes: Alexandre Oliveira, Tatiane Godoy, José Manuel Henriques
Moderador: Pedro Hespanha

15h45 – Pausa para café
16h00 – Sessão temática Economia Solidária e Mercado
Comunicantes: Luciane Lucas dos Santos, Karine Gomes Queiroz, Roberta Schwambach e José Fialho Feliciano
Moderador: José M. Castro Caldas
17h45 – Pausa para café
18h00 – Lançamento do livro Economia Solidária. Questões Teóricas e Epistemológicas

Sexta-feira, 4 de Novembro
9h30 – Painel Diálogos solidários: pontes entre a academia e os movimentos sociais
Participantes: Jean-Louis Laville, Teresa Cunha (AJPaz), José João Rodrigues (Artesão-Social), Beatriz Caitana (Incubadora Académica), João Leitão/Vanessa Sayers (Coisas do Vizinho)
Moderador: Sílvia Ferreira
12h30 – Síntese reflexiva, por Rogério Roque Amaro
13h00 – Encerramento


Fonte: http://www.ces.uc.pt/eventos/index.php?id=4373&id_lingua=1&pag=4374

Programa Aconchego

O Programa Aconchego, promovido em parceria com a FAP Social, é dirigido a:

- Seniores, com mais de 60 anos, residentes na cidade do Porto, vivam só ou com o cônjuge, e possuam condições na sua residência para o acolhimento de um estudante;

- Estudantes universitários, com idade entre os 18 e os 35 anos, não residentes no Porto e que queiram comprometer-se com o acompanhamento e melhoria da qualidade de vida do sénior.

Este programa, assente numa perspectiva intergeracional, de combate à solidão e isolamento dos seniores, consiste no alojamento de jovens universitários, em habitações de seniores residentes no Concelho do Porto, a título gratuito ou com uma comparticipação simbólica nas despesas de água e energia. O acompanhamento e avaliação do Programa são da responsabilidade da equipa técnica da Fundação Porto Social e da FAP Social.

O Programa Aconchego decorre de acordo com o calendário lectivo, durante a semana de segunda a sexta-feira, sendo o período de fim-de-semana facultativo.

Deste modo, procura-se cumprir o objectivo específico de contribuir para a solução simultânea do problema de solidão dos seniores e de alojamento de jovens universitários.

Contactos

Fundação Porto Social
tel: 22 589 92 60 -
aconchego@bonjoia.org
Federação Académica do Porto
tel: 22 607 63 70 -
fapsocial@fap.pt www.fap.pt

          Videos

             Video 1 (74.27 Mb)
              Video 2 (273.33 Mb)

 

 

Documentos

Flyer (909.35 Kb)

Formulário de Inscrição PDF (51.13 Kb)


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

2º Congresso Nacional da Inclusão

No dia 13 de Outubro realiza-se a segunda edição do Congresso Nacional da Inclusão. Organizado pela Associação IUNA - Implementar Uma Nova Atitude Social, em parceira com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e com o apoio da SAPO e da FCT - Fundação de Ciência e Tecnologia, este congresso terá lugar no Auditório da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

O tema orientador deste congresso será “Inclusão Digital = Cidadania Activa”, procurando promover as boas práticas de inclusão digital que favoreçam a cidadania activa dos cidadãos com necessidades especiais valorizando a sua educação e a sua entrada no mercado do trabalho, com base na adequação das novas tecnologias.
Programa
Contactos:
congressonacionalinclusao@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar | 918 182 024
Para mais informações:www.congressonacionalinclusao.com

Centro com uma semana já acompanha 12 vítimas de violência doméstica

Desde 2008 que as vítimas de violência doméstica em S. João da Madeira não tinham um centro de atendimento. A Cruz Vermelha presta esse serviço há uma semana e já acompanha 12 processos
Funciona há uma semana o Centro de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica, na Cruz Vermelha de S. João da Madeira. O centro presta apoio social, psicológico e jurídico a mulheres ou homens encaminhados pelas autoridades competentes, nomeadamente a PSP, trabalhando em articulação com esta e com as delegações locais da Ordem dos Advogados, da Segurança Social e da Comissão de Protecção de Jovens e Crianças em Risco.
O serviço é assegurado pelo psicólogo José Carlos Cardoso, que, entre 2005 e 2008, exerceu as mesmas funções na esquadra local da PSP, no âmbito do projecto “Muda de Vida”. Com o fim do programa, as vítimas de violência doméstica residentes em S. João da Madeira passaram a deslocar-se ao concelho vizinho de Santa Maria da Feira, mais concretamente ao “Espaço Trevo”, gerido e suportado pela Câmara Municipal da Feira. No final de 2010, 40% das vítimas externas ao concelho da Feira que recorriam ao “Trevo” eram de S. João da Madeira.
Foi precisamente a ausência de uma resposta em S. João da Madeira, que levou a Cruz Vermelha a equacionar a criação do centro. “Sabemos que o concelho é muito afetado por este problema e os casos estavam a ser encaminhados para os concelhos à volta, o que dificulta, porque estas pessoas normalmente têm dificuldades económicas e têm de se deslocar. Depois, acabavam por não ter a assistência devida”, explica ao labor o vice-presidente da instituição, Ricardo Estanislau.
De acordo com a Direcção-Geral da Administração Interna, a comarca de S. João da Madeira apresentava, em 2009, uma das maiores taxas de incidência de violência doméstica no país, com mais de cinco queixas registadas por cada 1.000 habitantes. Estatísticas à parte, a percepção do psicólogo José Carlos Cardoso é de que o concelho tem muitos casos. “Quando me fui embora, em 2008, tinha muitos processos em mãos e muitos ficaram pendentes e sem apoio. Cheguei a ser contactado pela Segurança Social para prestar depoimento em tribunal nos casos mais delicados”, afirma. E a prova da dimensão do problema em S. João da Madeira, no entender do psicólogo e da direcção da Cruz Vermelha, é que, em apenas uma semana, o centro de atendimento já acompanha 12 vítimas.
José Carlos Cardoso afirma que o objectivo no acompanhamento à vítima de violência doméstica não é promover a separação do casal, mas dotá-la de ferramentas para que possa decidir por ela própria. “São, geralmente, pessoas fragilizadas, inseguras e desconfiadas que precisam de encontrar potencial e autonomização”, esclarece. Além do apoio psicólogo e social, o centro presta também, quando necessário, apoio jurídico gratuito, através de uma parceria com a delegação local da Ordem dos Advogados.
O centro está integrado numa rede gerida pela Comissão de Igualdade de Género, mas funciona em regime autónomo. “A Cruz Vermelha não pediu apoios financeiros a ninguém”, garante Ricardo Estanislau. “Não quisemos condicionar a existência do centro à vigência de um programa, por isso não nos candidatámos a nenhum programa financeiro”, acrescenta. Apenas a contratação do técnico foi feita ao abrigo de um programa de apoio.
Desde o início do ano que a instituição está a trabalhar na implementação desta gabinete, mas a formalização “foi bastante demorada e burocrática”, pelo que só há uma semana é que começou a funcionar em pleno.
A falta de um espaço de atendimento na cidade chegou a ser motivo de apelos tanto do PS como do Bloco de Esquerda nos dois órgãos municipais. Os socialistas pediam a criação de um gabinete e os bloquistas a elaboração de um plano municipal de igualdade de género.
Maioria das vítimas estão dependentes do agressor
José Carlos Cardoso conhece bem a problemática da violência doméstica em S. João da Madeira. Trabalhou com ela durante três anos, na esquadra da PSP, no âmbito do programa concelhio “Muda de Vida”. “É uma área muito sensível, complexa e de difícil intervenção”, afirma. A vítima é, normalmente, dependente financeira do agressor e tem filhos, o que dificulta a tomada de uma decisão. “Se não existir um suporte familiar e social adequado, é difícil para a vítima adquirir a autonomização que se pretende. Por isso, tudo tem de ser trabalhado”, explica o psicólogo.
“O objetivo é ajudar estas vítimas a encontrarem capacidades e potencialidades. Fomentar um espaço que promova a autonomização e o empowerment destas pessoas”, continua José Carlos Cardoso. O psicólogo desmistifica a ideia de que estes centros promovem a separação do casal. Embora a maioria dos casos acabe mesmo em separação, o objetivo dos técnicos é capacitar a vítima a decidir por si própria. Essa decisão “torna-se mais difícil quando há crianças, porque quem sai de casa é a vítima”, alerta o psicólogo.
De acordo com José Carlos Cardoso, a vítima de violência doméstica tem entre 30 e 60 anos, é casada e tem filhos. Enquadra-se num estatuto social médio/médio-baixo e não está inserida no mercado de trabalho, o que faz dela dependente do agressor. “São, essencialmente, pessoas fragilizadas, inseguras, desconfiadas que idealizaram uma relação que acabou por ser defraudada”, comenta o psicólogo.
A violência no namoro é residual em S. João da Madeira mas estará, juntamente com a violência infantil, no centro do programa para assinalar o Dia Internacional da Vítima de Violência Doméstica, que se assinala no dia 25 de novembro. A Cruz Vermelha está a preparar um conjunto de conferências e workshops com o objetivo de informar e sensibilizar o público escolar e a comunidade em geral para esta problemática.

Labor.pt, Semanário de 29/09/2011


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GUIAS PARA INTERVENÇÃO JUNTO DE CRIANÇAS PARA PROFISSIONAIS DE DIVERSAS ÁREAS

Uma iniciativa da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco

A CNPCJR disponibiliza 4 guias para os profissionais das áreas da Acção Social, da Educação, das Forças Policiais e da Saúde
Os guias debruçam-se sobre várias temáticas, nomeadamente:
Como proceder no âmbito do Sistema de Promoção e Protecção à Infância
Como garantir os direitos das crianças
Como prevenir as violações dos direitos das crianças
Qual o papel das entidade com competência em matéria de infância e juventude e outras entidades da comunidade
Estes guias são importantes apoios para quem trabalha nas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, mas também dirigem-se a todos os profissionais de todas as entidades da Comunidade que directa ou indirectamente trabalham com estas problemáticas (incluindo as respectivas chefias), especialmente:
  • + Professores
  • + Órgãos de Gestão das Escolas
  • + Equipas de Apoio às Escolas
  • + Outros elementos da comunidade educativa
  • + Escolas Superiores de Educação
  • + Outras Escolas de Formação de professores
  • + Universidades
  • + Pais e suas associações
  • + Elementos da GNR (incluindo quem tem funções de chefia, de instrução e operacionais)
  • + Elementos da Polícia Judiciária (incluindo quem tem funções de chefia, de instrução e operacionais)
  • + Elementos da PSP (incluindo quem tem funções de chefia, de instrução e operacionais)
  • + Elementos do SEF (incluindo quem tem funções de chefia, de instrução e operacionais)
  • + Elementos dos Hospitais e Centros de Saúde
  • + Elementos dos Núcleos de Apoio a Crianças em Risco
  • + Elementos dos Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
  • + Elementos dos ACES/Centros de Saúde
  • + Elementos com intervenção na área das toxicodependências
  • + Elementos dos Gabinetes municipais e de Juntas de Freguesia de Acção Social
  • + Elementos de entidade da Rede Social
  • + Operadores judiciais (magistrados, funcionários judiciais, advogados)
  • + Estudantes de diversas áreas (Educação de Infância, Educação para 1º ciclo, Psicologia, Sociologia, Educação Social, Medicina, Direito, Serviço Social, Enfermagem, etc.)
Para aceder aos Manuais clicar:
Guia da Saúde
Guia das Forças de Segurança
Guia da Educação
Guia da Acção Social

Fonte: http://www.cnpcjr.pt/

Prova Escolar - Ano Lectivo 2011/2012

Até dia 31 de Outubro, faça a Prova Escolar no serviço Segurança Social Directa.
Atenção: Este ano não vai ser avisado por carta.
A Prova Escolar é indispensável:
  • Para os jovens a partir dos 16 anos de idade continuarem a receber o Abono de Família e Bolsa de Estudo do ensino secundário;

  • Para os jovens com menos de 16 anos de idade que tenham direito à Bolsa de Estudo do ensino secundário, apenas para efeito de atribuição desta bolsa.
    A falta da prova de matrícula implica a suspensão do pagamento do Abono de Família e da Bolsa de Estudo.
    Garanta o direito de continuar a receber o Abono de Família para Crianças e Jovens e a Bolsa de estudo no ano lectivo de 2011/2012.
    Para mais informações consulte o Guia Prático da Prova Escolar ou ligue 808 266 266, dias úteis das 8h00 às 20h00 (custo de chamada local).
    Para maior comodidade e segurança receba o Abono de Família ou outros subsídios por transferência bancária.


  • Fonte/Para mais informação clicar no link: http://www2.seg-social.pt/tpl_intro_destaque.asp?33717

    Quero-te Muito - Parentalidade, Educação, Formação e Cultura

    Acções de Formação

    Promoção de Competências Pessoais e Sociais em Crianças e Jovens
    4, 10 e 18 de Outubro
    Cacém
    BULLYING - Prevenir e intervir
    15 de Outubro
    Coimbra
    Educação Parental
    17, 19 e 20 de Outubro
    Cacém
    BULLYING - Acção para Pais
    21 de Outubro
    Cacém
    Educação Parental
    11 e 12 de Novembro
    Coimbra
    Educação Parental
    21 a 25 de Novembro
    São Roque do Pico
    Açores

    Fonte/Para mais informações consultar o link: http://www.querotemuito.org/

    Plano de Formação da Escola de Voluntariado Pista Mágica

    Próximos Cursos

    Datas 
    Voluntariado Internacional (20h)
    das 9h30 às 13h e das 14 às 17h30
    Sábados: 10, 17 e 24 de Setembro de 2011 - Porto e Lisboa
    Preço: 100€

    Planeamento Estratégico das  OSFL (6h)
    das 10h às 13h e das 14h às 17h
    Sábado: 15 de Outubro de 2011 - Porto
    Preço: 40€



    Como Fazer um Projecto
     (Âmbito Nacional ou Local) (6h) 
    das 10h às 13h e das 14h às 17h
    Sábado: 22 de Outubro de 2011 - Porto
    Preço: 40€

    Voluntariado Internacional (20h)
    das 9h30 às 13h e das 14 às 17h30
    Sábados: 12, 19 e 26 de Novembro de 2011 - Lisboa e Porto
    Preço: 100€



    Local:
    • Porto: Centro Empresarial de Matosinhos – Edifício Nova Centralidade, Praça da Cidadania, nº 95 – 4465 -266 S. Mamede de Infesta 
      • Lisboa: Centro Empresarial ANJE - Quinta de Santa Marta, Estrada da Circunvalação. Algés

      Como efectuar a inscrição: Fazer o download da ficha de inscrição do respectivo curso, preencher e enviar via correio electrónico ( formacao.escoladevoluntariado@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) ou fax (229 069 619), juntando o comprovativo de pagamento.

      Para fazer o download das fichas de inscrições, clique em cima do nome 'ficha de inscrição' referente ao Curso que pretende:

       Curso de Iniciação ao Voluntariado - ficha de pré-inscrição 
       Curso de Voluntariado Internacional - ficha de pré-inscrição
       Curso de Gestão de Voluntariado - ficha de pré-inscrição  
       Como Fazer um Projecto - ficha de inscrição * * INSCRIÇÕES ABERTAS
       Como Constituir uma Associação - ficha de pré-inscrição
       Planeamento Estratégico das OSFL - ficha de inscrição * * INSCRIÇÕES ABERTAS


      Ciclo de 4 Encontros Temáticos «Voluntariado: Sê Voluntário! Faz a Diferença»


      Associando-se à celebração do Ano Europeu do Voluntariado, o Centro de Recursos em Conhecimento (CRC) do Instituto da Segurança Social irá promover um Ciclo de 4 Encontros Temáticos, sob a designação de “Voluntariado: Sê Voluntário faz a Diferença".
      O Ciclo de Encontros irá realizar-se nos meses de Outubro e Novembro, no Auditório do Instituto da Segurança Social, I.P., sito na Rua Castilho, n.º 5 – R/C, Lisboa.
      A entrada é gratuita, com inscrição obrigatória.
      Confirmação de presença:
      Telef. 21 318 49 89 | E-mail: ISS-CRC@seg-social.pt



      Programa

      Encontro 1. — Voluntariado, Cuidados de Saúde Prestados e Humanização dos Serviços
      Dia 13 de Outubro, 16h00
      Ana Patacho, Casa Ronald McDonald de Lisboa
      Cristina Louro, Cruz Vermelha Portuguesa


      Encontro 2. — Voluntariado Jovem e Sénior, Solidariedade Inter-Gerações
      Dia 27 de Outubro, 16h00

      Ana Isabel Bandeira, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
      Maria d’Assunção Cruz, Associação Coração Amarelo



      Encontro 3. — Voluntariado Empresarial, Trabalho em Rede, Parcerias e Alianças Estratégicas
      Dia 10 de Novembro, 16h00

      Conceição Zagalo, GRACE
      Maria Clara Cidade Lains e Silva, Fundação Portugal Telecom



      Encontro 4. — Voluntariado de Proximidade e a Criação de Redes de Suporte à Família
      Dia 24 de Novembro, 16h00

      Ana Neves, Associação Desenvolvimento Local Beira Serra
      Henrique Sim-Sim, Fundação Eugénio de Almeida


      Fonte/Mais informações: http://www2.seg-social.pt/tpl_intro_destaque.asp?34342

      Licenciamento e fiscalização da prestação de serviços e dos estabelecimentos de apoio social

      Decreto-Lei n.º 99/2011
      Ministério da Solidariedade e da Segurança Social
      Altera o regime de licenciamento e fiscalização da prestação de serviços e dos estabelecimentos de apoio social, regulado pelo Decreto-Lei n.º 64/2007, de 14 de Março, contemplando os princípios de simplificação e agilização do regime de licenciamento previstos no Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, e actualiza as remissões e referências legislativas constantes do Decreto-Lei n.º 64/2007, de 14 de Março

      Para mais informações, clicar no link: http://dre.pt/pdf1sdip/2011/09/18700/0454604554.pdf

      Bolsa de Investigação para Mestres em Sociologia ou Antropologia


      Requisitos de admissão: O candidato deverá possuir o grau de Mestre em Antropologia ou Sociologia, com experiência em investigação, bom domínio do inglês falado e escrito.
      Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia sob a orientação científica da Prof. Luisa Oliveira.
      Duração da(s) bolsa(s): A bolsa terá à duração de 12 meses, com início previsto em 1 de Novembro de 2011. O contrato de bolsa poderá ser renovado até ao máximo de 18 meses.
      Prazo de candidatura e forma de apresentação das candidaturas: O concurso encontra-se aberto no período de 29 de Setembro a 12 de Outubro de 2011.

      Fonte: ACEGIS

      Desconto Social para a Energia

      Esta medida visa reduzir as despesas de electricidade e gás natural das famílias e indivíduos que beneficiam de apoios sociais (Complemento Solidário para Idosos; Rendimento Social de Inserção; Subsídio Social de Desemprego; Abono de Família para Crianças e Jovens no 1º escalão e Pensão Social de Invalidez) e que reúnem, também, as seguintes condições:
      - Ser titular de contrato de fornecimento de electricidade e/ou de gás natural;
      - O consumo de electricidade e de gás natural ser para uso doméstico, em habitação permanente;
      - Na electricidade a potência contratada não ultrapassar os 4,6 KVA;
      - No gás natural o consumo anual não ultrapassar os 500 metros cúbicos.

      As famílias e os indivíduos, nas condições descritas, deverão formalizar os pedidos (junto do fornecedor de electricidade ou gás natural) até 31 de Dezembro de 2011, sendo que o desconto é garantido desde 1 de Outubro de 2011.
       
      Para mais informações clicar no link: http://www2.seg-social.pt/tpl_intro_destaque.asp?34389

      terça-feira, 31 de maio de 2011

      Foi há 100 anos que a primeira mulher votou em Portugal

      Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher a votar em Portugal, passam hoje exactamente cem anos. Mas o seu pioneirismo não se revelou só nas urnas, ela foi também a primeira cirurgiã do país.
      Carolina Beatriz Ângelo fez da luta pelo direito de voto a sua grande causa, interpretando à letra a lei eleitoral de então, que considerava eleitores os indivíduos maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever e chefes de família.
      Considerando-se na posse de todos os requisitos, porque tinha ficado viúva (sendo, portanto, chefe de família), Carolina Beatriz Ângelo requereu a sua inscrição como eleitora, o que não lhe foi concedido. Recorreu para os tribunais, que lhe deram razão, sendo-lhe atribuído o direito de voto pelo juiz João Baptista de Castro, pai da escritora Ana de Castro Osório, amiga de Carolina Beatriz Ângelo e com ela dirigente da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
      Na altura presidente da Associação de Propaganda Feminista (APF), Carolina Beatriz Ângelo avançou para a urna nas eleições para a Assembleia Constituinte de 28 de Maio de 1911, na secção de voto de Arroios, em Lisboa.
      O ato pioneiro desagradou ao poder de então, que viria a alterar a lei eleitoral. A legislação de 1913 só reconhecia o direito de voto aos eleitores do «sexo masculino». As mulheres só viriam a reconquistar o direito de voto em 1931, mas só as poucas que tinham o liceu ou um curso superior. Mais tarde, outra condição seria imposta: só podiam votar as mulheres que tivessem um determinado rendimento.
      Carolina Beatriz Ângelo nasceu na Guarda, em 1877, e licenciou-se na Escola Médica de Lisboa, em 1902, tendo sido a primeira médica portuguesa a exercer e praticar cirurgia. Morreu em Lisboa, aos 33 anos, no mesmo ano em que depositou o voto na urna.
      Por ocasião do centenário da República, a agência Lusa entrevistou, em Outubro de 2010, Maria João Fagundes, a bisneta de Carolina Beatriz Ângelo.
      A «avó Carolina» – é assim que a ela se referem os próximos – continua a ser uma referência numa família assumidamente republicana.
      Uma das histórias que ainda se contam, em tom de brincadeira, diz respeito à bandeira nacional. Relata Maria João Fagundes que um grupo de mulheres republicanas juntou-se em casa de Carolina para, em segredo, costurarem a bandeira. A sua filha, «pequenina», estranhou e perguntou «mamã, o que estão a fazer?». Carolina, atrapalhada, «respondeu a primeira coisa que lhe veio à cabeça» – «estamos a fazer uns bibes para uns meninos do asilo». Resposta pronta da filha de oito anos: «Coitadinhos dos meninos do asilo… esses bibes são tão feios!».
      Para comemorar o centenário do voto feminino, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) promove hoje um colóquio, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa, com a secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, na abertura, às 10h.
      Entretanto, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) emitiu um comunicado «relevando a luta e a persistência» de quem se bateu pelo direito de voto das mulheres, só totalmente consignado com o 25 de Abril de 1974.
      Simultaneamente, o MDM alerta que hoje a cidadania «não se exerce em plena igualdade» e, «em vésperas de um ato eleitoral de grande significado para o país», apela «às mulheres que exerçam o voto de indignação, de protesto e de afirmação da sua vontade, para travar as desigualdades sociais e de género».

      Lusa/SOL

      Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=20357
      Dia: 28/05/2011

      Linhas de Apoio

      Linhas de Apoio

      Linha de Apoio à Vítima de Violência Doméstica: 800 202 148
      Linha de Apoio à Protecção da maternidade e da paternidade no trabalho e no emprego: 800 204 684
      Linha SOS Imigrante e Tráfico de Seres Humanos: 808 257 257 e 218 106 191
       

      Ocorrências de Violência Doméstica participadas às Forças de Segurança - 2010

      No ano de 2010 foram registadas 31.235 participações de violência doméstica pelas Forças de Segurança: 12.742 pela GNR e 18.493 pela PSP. As denúncias de violência doméstica têm vindo a aumentar em média 12% ao ano, desde que a violência doméstica é crime público. De 2008 para 2009 as denuncias aumentaram 10%, de 2009 para 2010 esse aumento situa-se nos 2%, isto é, menos 8% que no ano anterior.
      O aumento de cerca de 2% em 2010 deve-se sobretudo à desocultação do fenómeno nos distritos do Interior do País: Vila Real, Bragança, Castelo Branco, Braga e Santarém, locais onde mais tardiamente este fenómeno se tornou visível e onde têm vindo a ser reforçadas as estruturas de prevenção e intervenção relativamente a situações de violência doméstica.
      Apresentamos os dados relativos às ocorrências de Violência Doméstica participadas às Forças de Segurança durante o ano de 2010, segmentados por Distrito, bem como a caracterização da vítima e do agressor, local e hora de ocorrência e tipo de violência doméstica.


      VD_participações às forças de segurança_2010. [downdoad pdf] files/icon_PDF_icon.jpg

      VD_Relatório Anual_2010_Forças de Segurança [downdoad pdf] files/icon_PDF_icon.jpg

      Fonte: CIG

      Encontro: Sustentabilidade do Terceiro Sector

      O Encontro Sustentabilidade do Terceiro Sector irá decorrer no dia 8 de Junho de 2011, no Auditório da CERCIG - Águeda.
      A sustentabilidade do Terceiro Sector constitui uma temática de extrema importância e actualidade, uma vez que muitas Organizações Sociais enfrentam graves problemas a este nível, na tentativa de fazer face aos muitos, e cada vez mais complexos, problemas sociais a que procuram responder.
       
      Destinatários
      Dirigentes e Quadros Técnicos de Organizações do Terceiro Sector e de Organismos Públicos.
       
      Objectivos do Encontro:
      - Debater estratégias de acção para o Terceiro Sector, tendo em vista o incremento da sua sustentabilidade, passando necessariamente, pela qualificação das respostas sociais.

      - Debater modelos e práticas de sustentabilidade que permitam a maior eficácia e eficiência das Organizações do Terceiro Sector.
       

      Fonte: http://www.cerciag.pt/eventos/2011/sustentabilidade/

      quarta-feira, 27 de abril de 2011

      OS BANCOS DE VOLUNTARIADO NA LUTA CONTRA A POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

      A EAPN Portugal/Núcleo de Coimbra, no âmbito das atividades definidas para 2011 tem prevista a realização de uma sessão de informação no âmbito do Ano Europeu para a Promoção do Voluntariado.
      Neste sentido a EAPN Portugal/Núcleo de Coimbra e o Conselho Local de Acção Social de Cantanhede, vão desenvolver, em articulação, uma Sessão de Informação que procure reconhecer o trabalho desenvolvido no âmbito do Voluntariado e sensibilizar as pessoas para o valor e importância do Voluntariado.
      A sessão terá lugar no próximo dia 09 de Maio, entre as 14h00 e as 17h30, no Auditório do Museu da Pedra, em Cantanhede.

      Programa 
      14:00
      SESSÃO DE ABERTURA
      Pedro Cardoso - Câmara Municipal de Cantanhede - Vereador da Solidariedade e Acção Social
      Ana Paula Bastos –EAPN Portugal - Coordenadora do Núcleo Distrital de Coimbra
      14:15
               O Voluntariado – Conceitos e realidades no Ano Europeu para a Promoção do Voluntariado
      PAINEL I – Elza Chambel* – Conselho Nacional Para a Promoção do Voluntariado - Presidente do CNPV
      14:45
               Perspetivas de Voluntariado no combate à pobreza e exclusão social
      PAINEL II –Teresa Maneca Lima – Centro de Estudos Sociais - Investigadora do CES
      15:15
      Pausa para café
      15:30
                   . Arganil – **
                   . Cantanhede – Dr. Pedro Cardoso
                   . Coimbra – Drª Elsa Branquinho
                   . Condeixa a Nova - **
                   . Figueira da Foz – Dr. Alexandre Nunes
                   . Lousã – Drª Ana Araújo
                   . Mealhada – Drª Isabel Gaspar
      PAINEL III – Mesa Redonda - Os Bancos de Voluntariado: Boas práticas e Estratégias de atuação:
      *
      A confirmar
      **
      A designar
      16:30 Debate
      17:00 ENCERRAMENTO

      Para se inscrever contactar a:
      EAPN Portugal/ Rede Europeia Anti-Pobreza
      coimbra@eapn.pt
      Estrada de Coselhas, Quinta da Conchada, Lote 19/20, 1º dto
      3000-125 Coimbra
      Tel.:+ 00351 239 834 241 Fax.:+ 00351 239 840 796

      Fonte: Núcleo de Coimbra da EAPN e Conselho Local de Acção Social de Cantanhede