Um grupo de jovens residentes na Fundação ADFP participou no projecto Um Dia na Prisão promovido pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e levado a cabo pelo Estabelecimento Prisional de Leiria.
Com início pela manhã, o grupo viveu e conviveu com a experiência de reclusão durante um dia. Iniciaram com a habitual revista, retenção de bens e atribuição de número, culminando com o transporte em carro celular já vestidos a preceito em fardamento próprio.
Iniciaram uma incursão pelos serviços do Estabelecimento, dando-lhes o contexto processual de inserção do recluso na prisão.
O almoço foi em refeitório a par com os reclusos, e depois encaminhados para o encerramento, primeiro em cela de habitação e posteriormente numa cela disciplinar.
O dia encerra pelas 18 horas com o testemunho de dois reclusos e o momento de reflexão, moderado pela psicóloga do Estabelecimento, procedido do preenchimento da Declaração de Futuro, que não é mais do que o reflexo do impacto imediato desta experiência nas suas vidas.
Este projecto destinado a jovens integrados em organizações, pretende sensibilizar este grupo para o exercício de uma cidadania responsável e prevenir a criminalidade. No Estabelecimento Prisional de Leiria, foi a primeira vez que este projecto foi realizado no âmbito de uma Instituição, pois habitualmente é mais solicitado pelas escolas.
A Fundação ADFP tem duas unidades de acolhimento para jovens e crianças, e depara-se com o crescente número de utentes com problemas comportamentais, prática de delinquência e pequena criminalidade. Chegam ao acolhimento na pré-adolescência ou adolescentes, quando os seus referenciais de vida, provenientes de famílias disfuncionais, ou simplesmente ausentes de suporte familiar, levaram à degradação e reforço de comportamentos, desenvolvendo distúrbios de personalidade e hábitos anti-sociais.
Não são acolhimentos comuns, em que o reforço dos afectos é canalizado para a dinâmica da vida em grupo e para o estímulo à inserção em contexto escolar ou de trabalho.
As Instituições, actualmente, para além de unidades de acolhimento, são “centros educativos”, pois têm de criar estratégias, a par com a comunidade e outras entidades, para aumentar e orientar as opções destes jovens, sendo que para tal estes precisam de ter conhecimento da realidade em que vivem, em todas as suas vertentes, e sentirem que o seu projecto de vida depende em muito das suas escolhas.
No âmbito das estratégias de combate à delinquência e absentismo escolar, a Fundação ADFP tem a colaboração da Posto da Guarda Nacional Republicana de Miranda do Corvo, e é parceira do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo no Programa para a Inclusão e Cidadania com a criação de uma turma do Programa Integrado de Educação e Formação, participantes, também, neste projecto de Um dia na Prisão.
É neste contexto que esta experiência foi levada a cabo, tendo sido classificada pelos seus participantes como “dura”, intimidatória, tendo “valido a pena”, e foram unânimes na opinião de não repetir a experiência. Para uns um ensinamento, para outros uma experiência que reflecte o outro lado das opções.
Com início pela manhã, o grupo viveu e conviveu com a experiência de reclusão durante um dia. Iniciaram com a habitual revista, retenção de bens e atribuição de número, culminando com o transporte em carro celular já vestidos a preceito em fardamento próprio.
Iniciaram uma incursão pelos serviços do Estabelecimento, dando-lhes o contexto processual de inserção do recluso na prisão.
O almoço foi em refeitório a par com os reclusos, e depois encaminhados para o encerramento, primeiro em cela de habitação e posteriormente numa cela disciplinar.
O dia encerra pelas 18 horas com o testemunho de dois reclusos e o momento de reflexão, moderado pela psicóloga do Estabelecimento, procedido do preenchimento da Declaração de Futuro, que não é mais do que o reflexo do impacto imediato desta experiência nas suas vidas.
Este projecto destinado a jovens integrados em organizações, pretende sensibilizar este grupo para o exercício de uma cidadania responsável e prevenir a criminalidade. No Estabelecimento Prisional de Leiria, foi a primeira vez que este projecto foi realizado no âmbito de uma Instituição, pois habitualmente é mais solicitado pelas escolas.
A Fundação ADFP tem duas unidades de acolhimento para jovens e crianças, e depara-se com o crescente número de utentes com problemas comportamentais, prática de delinquência e pequena criminalidade. Chegam ao acolhimento na pré-adolescência ou adolescentes, quando os seus referenciais de vida, provenientes de famílias disfuncionais, ou simplesmente ausentes de suporte familiar, levaram à degradação e reforço de comportamentos, desenvolvendo distúrbios de personalidade e hábitos anti-sociais.
Não são acolhimentos comuns, em que o reforço dos afectos é canalizado para a dinâmica da vida em grupo e para o estímulo à inserção em contexto escolar ou de trabalho.
As Instituições, actualmente, para além de unidades de acolhimento, são “centros educativos”, pois têm de criar estratégias, a par com a comunidade e outras entidades, para aumentar e orientar as opções destes jovens, sendo que para tal estes precisam de ter conhecimento da realidade em que vivem, em todas as suas vertentes, e sentirem que o seu projecto de vida depende em muito das suas escolhas.
No âmbito das estratégias de combate à delinquência e absentismo escolar, a Fundação ADFP tem a colaboração da Posto da Guarda Nacional Republicana de Miranda do Corvo, e é parceira do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo no Programa para a Inclusão e Cidadania com a criação de uma turma do Programa Integrado de Educação e Formação, participantes, também, neste projecto de Um dia na Prisão.
É neste contexto que esta experiência foi levada a cabo, tendo sido classificada pelos seus participantes como “dura”, intimidatória, tendo “valido a pena”, e foram unânimes na opinião de não repetir a experiência. Para uns um ensinamento, para outros uma experiência que reflecte o outro lado das opções.
Fonte: Conselho de Administração da Fundação ADFP
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